Se confirmadas as pesquisas, um dos vitoriosos desta campanha – de olho em 2018 – será o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Ele apostou em um candidato desconhecido à prefeitura da capital, desafiando grupos dentro do próprio partido. Empresário, de estilo almofadinha, com patrimônio declarado de R$ 179 milhões, João Doria começou com cerca de 5% das intensões de voto. Mas com o apoio da máquina do Estado e surfando no desgaste do candidato à reeleição, o prefeito petista Fernando Haddad assumiu a dianteira. Enquanto os demais candidatos do PRB (Celso Russomano), do PMDB (Marta Suplicy) e Haddad se engalfinhavam, Doria seguiu adiante, com a frase “não sou político, mas administrador”. Até aqui, parece que está convencendo, mas em um eventual segundo turno há pendências a explicar. Entre elas, acusação de ter invadido área pública em Campos de Jordão. Ele disse que já devolveu a área. Com planos para se candidatar à presidência da República, Alckmin ganharia força dentro do PSDB se o afilhado vencesse. Assim como Lula elegeu Dilma Rousseff à presidência e Haddad à prefeitura, Alckmin também quer um poste para chamar de seu.
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Essa é uma eleição de figurões em baixa. Enquanto a candidatura de Fernando Haddad em São Paulo escondeu Lula, a presença de Dilma não fez diferença no Rio ou em Porto Alegre. Michel Temer também foi escanteado pelo PMDB.
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Carteira de trabalho
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O Ministério do Trabalho resolveu voltar no tempo e as carteiras de trabalho passarão a ser confeccionadas manualmente. Essa foi a saída encontrada para resolver uma crise no sistema eletrônico, que já se arrasta por um ano. O ministro, Ronaldo Nogueira, garante que a partir do dia 5 de outubro um total de 1,5 milhão de carteiras estarão disponíveis aos trabalhadores de todo o Brasil. Para o Rio Grande do Sul, serão 30 mil. Esse montante, segundo o ministro, resolverá a demanda por três meses. O agendamento eletrônico também foi suspenso. A empresa tem até o final de outubro para apresentar uma solução permanente.
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