A solução para a crise do sistema prisional não passa por fórmulas mirabolantes, nem depende de uma infinidade de reuniões. O Espírito Santo é um exemplo prático de que é possível reduzir a barbárie dentro das prisões e, por consequência, a violência do lado de fora.

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Em entrevista à Rádio Gaúcha, o secretário de Justiça do estado, Walace Pontes, explicou didaticamente o projeto desenvolvido há quase uma década: investimentos em novas unidades, foco na ressocialização e controle total do que entra nas prisões. Em 2010, o Espírito Santo chegou a ser denunciado à ONU pela precariedade do sistema prisional.

Hoje, está em uma situação mais confortável, mesmo convivendo com o fantasma da superlotação. Em 2013, o então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que preferia morrer a ter que cumprir uma longa pena em um presídio no Brasil. Basta olhar a situação atual para chegar a conclusão que o dever de casa não foi feito.

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