O presidente Michel Temer está apelando para a lei da compensação para tentar salvar o cronograma de reformas no Congresso. Considerada a mais fácil, a reforma trabalhista enfrenta resistências no Senado, começando pelo líder do PMDB, Renan Calheiros (AL). Uma medida provisória está em análise para ajustar alguns pontos, entre eles o fim do imposto sindical e a chamada ¿pejotização¿. Temer ainda reconhece que existe uma conversa preliminar sobre a correção da tabela do Imposto de Renda, uma antiga e justa reivindicação das centrais sindicais. Seria uma boa notícia ao trabalhador em meio a medidas impopulares. Na reforma da previdência, a pressão da bancada ruralista é para que o governo mude as regras para a aposentadoria do trabalhador rural. Neste caso, Temer já reconhece que a votação poderá ficar para início de junho. Apesar das ameaças e liberação de emendas, o Planalto ainda não conta com os 308 votos necessários para a aprovação. Enquanto o mapa não fechar, Temer vai empurrando esse cronograma.

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Pressão

Prefeitos de todo o país reunidos na Marcha dos Prefeitos em Brasília estão pressionando o Congresso para derrubar veto parcial do presidente Michel Temer sobre a lei de redistribuição de impostos sobre serviços. De acordo com a presidente da Federação Catarinense dos Municípios (FECAM), Adelina Dal Pont, os municípios de Santa Catarina receberiam cerca de R$ 260 milhões a mais por ano, caso o veto seja derrubado.

No caminho

O deputado Mauro Mariani (PMDB) garante que a Casa Civil autorizou a redação de uma proposta de MP criando o Fundo Constitucional do SUL, que prevê linhas de financiamento para SC, RS e PR. O deputado afirma ainda que o texto deve ser finalizado em 30 dias, mas ainda será submetido ao aval do Planalto.

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Vou de bike

Ex-prefeito Candiota promete pedalar 2,5 mil quilômetros até Brasília para lançar uma inusitada pré-candidatura à presidência da República no dia 7 de setembro. O sonho de Luiz Carlos Folador é ser o plano B do PT , caso Lula não possa concorrer. Folador não conversou com o partido sobre a ideia e comenta que conta com o apoio de um assessor de Barack Obama. Nem colegas petistas levam a sério.