Se o governo Temer enfrenta dificuldades para lidar com estudantes que se manifestam contra a PEC do Teto, imagine como será com a Reforma da Previdência? O presidente Michel Temer até pode ter razão quando afirma que as pessoas debatem sem ler o texto que tramita no Congresso. Mas esse não é o momento para provocações e, sim, para esclarecimentos, para diminuir as tensões.
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O Planalto ainda enfrenta o desafio de se comunicar melhor, explicando a importância de medidas amargas. Mas não há um grande empenho, porque a aprovação da PEC está praticamente garantida. Com a reforma da Previdência será mais difícil.
Se a intenção é aprovar a proposta no primeiro semestre de 2017, mesmo, o governo precisará começar uma campanha desde já, mostrando que as mudanças na Previdência vão valer para o setor privado e para o serviço público. Se for uma reforma para valer, as corporações vão chiar.
TUDO AJUDA
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Governadores contam com a nova rodada da repatriação para receber uma parcela dos recursos. Se depender do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a proposta vai tramitar em tempo recorde. Um dos assuntos dos governadores com a presidente do STF, Cármen Lúcia foi um incremento no repasse para Estados em crise.
SAPATO NOVO
Depois que o presidente Temer foi flagrado comprando um calçado chinês, calçadistas brasileiros acalentavam o plano de presenteá-lo com sapatos brasileiros. Ontem, empresários e a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) entregaram a lembrança. Temer voltou para o Palácio do Jaburu com um par novo e ainda com presentes para Marcela e para o filho, Michelzinho.
RECURSOS
Ao todo, 33 municípios no Estado serão contemplados com R$ 42,6 milhões para conclusão das obras federais inacabadas. O dinheiro será direcionado, em especial, para urbanização de assentamentos precários e para quadras esportivas em escolas.