O anúncio do Plano Nacional de Segurança acabou ofuscado pelas palavras tardias do presidente Michel Temer sobre as mortes no presídio de Manaus. Além da demora – até o papa Francisco divulgou um comunicado – o presidente se equivocou em dois momentos: ao classificar o massacre como um acidente e ao afirmar que não “houve responsabilidade clara ou definida dos agentes estatais”. A gestão terceirizada do presídio não livra as autoridades públicas de suas obrigações.

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O governador é responsável, assim como o secretário de segurança e, diante da crise generalizada dos presídios, o governo federal também deve uma resposta à sociedade. Uma das principais promessas do plano de segurança é a construção de cinco presídios federais. Que as medidas anunciadas não fiquem apenas no papel. Chega de equívocos na área de segurança.

Improviso

Assessores de imprensa do Planalto e do Ministério da Justiça estavam em dúvida se a apresentação do ministro Alexandre de Moraes era ou não o anúncio oficial do Plano Nacional de Segurança Pública. Foi durante a reunião do presidente com os ministros que o governo decidiu adiantar as medidas.

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O local

O ministro Alexandre de Moraes garante que ainda está escolhendo os locais para a construção dos presídios federais. O certo é que haverá um por região e que, na região Sul, já existe uma unidade no Paraná.

Hit do verão

O Governo pretende investir pesado durante o mês de janeiro em uma campanha para esclarecer pontos da reforma da Previdência. A ideia é convencer a população da necessidade das mudanças, por mais amargas que sejam. Em férias, deputados federais têm sido cobrados por eleitores preocupados com as mudanças.

Cegonha

O presidente Temer entregará na próxima segunda-feira mais de 600 ambulâncias para municípios de todo o Brasil. Para Santa Catarina serão 31. Estão previstas unidades básicas e UTIs móveis.