As gravações de Sérgio Machado deram um novo fôlego à presidente afastada, Dilma Rousseff, que aumenta o tom na briga contra o impeachment. Até então, nada novo havia surgido que pudesse animar o QG da resistência. Mas as críticas de políticos da cúpula do PMDB à Lava-Jato servem de munição à presidente que, nesta semana, deve intensificar as viagens pelo país.

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É fato que José Sarney falou que Dilma teria negociado com Odebrecht a favor do marqueteiro. Mas ela nega. E é esse o discurso apresentado aos senadores em cima do muro.

Cristovam Buarque (PPS-DF), por exemplo, disse que ¿quem votou pelo afastamento de Dilma nem imaginava coisas como estas que se viu nas gravações¿.

Consciente da reação, o grupo de Temer também entra em campo com mais força para tentar assegurar votos para o impeachment, sob o comando do senador enrolado Romero Jucá (PMDB-RR).

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