Santa Catarina perdeu o presídio federal para o Rio Grande do Sul por uma questão política. Em visita ao estado gaúcho para evento com prefeitos, o presidente Michel Temer afirmou que pretende construir lá a unidade de segurança máxima, embora SC também estivesse no páreo. Basicamente, falta lobby a favor do Estado dentro do governo peemedebista. Nos últimos dias, dois ministros gaúchos – Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Osmar Terra, do Desenvolvimento Social – fizeram campanha a favor do investimento. Sem falar do próprio governador José Ivo Sartori, que também é do PMDB.
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O governo gaúcho enfrenta uma das piores crises financeiras do país e um caos na segurança. Para dar uma resposta, o presidente direcionou o presídio, mas sem anunciar o total de recursos que estará à disposição. Santa Catarina enfrenta uma grave situação na segurança e também carece de investimentos. Reunião de secretários de segurança com o ministro Alexandre de Moraes (Justiça), na próxima semana, tem a obrigação de promover parcerias mais efetivas com os Estados.
Falando de Maia
A disputa à presidência da Câmara foi um dos principais assuntos nos bastidores do evento com Temer no parque Assis Brasil, em Esteio (RS). O comentário é que partidos da base aguardam que Rodrigo Maia (DEM-RJ) confirme que a candidatura é viável, de preferência com aval do Supremo Tribunal Federal (STF). O PDT questiona no STF se Maia pode concorrer, porque exerce um mandato tampão.
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Sem disputa
O Palácio do Planalto já teria um plano B, caso Maia não se viabilize para permanecer à frente da Câmara. A ideia é encontrar um nome de consenso entre os partidos aliados.
Candidato
O comentário entre os prefeitos que estavam no parque de Esteio é que o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) estava com jeito de candidatíssimo ao Senado em 2018. Quando questionado, o ministro costuma responder, se referindo à filha de dois anos:
– Sou candidato a pai da Elena!