A presidente Dilma Rousseff e o vice Michel Temer estão, agora, dedicados a uma guerra de versões junto ao mercado internacional. A decisão da presidente de ir à reunião da ONU e falar abertamente sobre o que chama de golpe e traição acabou acelerando as intenções de Temer de também apresentar o seu lado da história à imprensa internacional.

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Se o processo de impeachment for aprovado, Temer será presidente da República, legitimado pela Constituição, mas não legitimado pelas ruas. Também ele não é popular. Para viabilizar o governo de transição, o primeiro ponto será plantar a semente da confiança, tanto no mercado interno quanto no externo.

Temer e seus aliados mais próximos partiram para ofensivas semelhantes. Respaldados pelas últimas manifestações de ministros do Supremo Tribunal Federal, pretendem mostrar que não se trata de golpe, pedindo um voto de confiança ao novo governo.