Nas páginas 208 e 209 da delação do senador Delcídio do Amaral, ele conta aos investigadores da Lava-Jato que integrantes da CPI da Petrobras teriam recebido dinheiro de empreiteiros para não convocá-los a prestarem depoimento. Segundo Delcídio, os empresários estavam preocupados com a exposição pública e, liderados pelo empresário Leo Pinheiro (OAS), participaram de reuniões com parlamentares. Pelas informações do senador, participaram dos encontros os então senadores Gim Argello e Vital do Rego (hoje, ministro do TCU). Além disso, teriam participado também os deputados Marco Maia e Fernando Francischini. Marco Maia nega qualquer envolvimento. Ouça o comentário:

Continua depois da publicidade

Hoje, na 28º fase da Operação Lava-Jato, o foco é Gim Argelo. Ele não tem mais mandato, portanto, não conta com foro privilegiado. Os investigadores querem saber se, afinal, teve dinheiro de empreiteira para livrar empresários de CPIs que, no fim, acabaram em nada. Brasília treme só com o risco de uma delação premiada de Gim.