FUMAÇA

Quando questionado sobre uma eventual renúncia à presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) nega, porém autorizou aliados a espalharem que foram até a residência oficial lhe fazer a proposta. O peemedebista sabe que está próximo da cassação. Hoje, às 11h, ele fala à imprensa em um hotel de Brasília.

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DÍVIDA DOS ESTADOS

A União fez o jogo do bode na sala para fechar o acordo da dívida com os Estados. Tanto na reunião com a secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, quanto no encontro com o ministro Henrique Meirelles (Fazenda), secretários e governadores tiveram que brigar. No final, saiu um meio-termo entre as duas propostas, com uma carência no pagamento da dívida até o final do ano e 24 meses para as parcelas atrasadas. Para o Rio Grande do Sul, isso quer dizer um alívio de cerca de R$ 280 milhões, dinheiro que o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, vai usar para ajudar a pagar salários. Ajudar, porque não resolve todos os problemas. A renegociação da dívida dos Estados com a União sempre foi isso: uma maneira de garantir um fôlego. Não é panaceia como vendiam alguns candidatos durante as eleições ao Piratini. Quanto ao governo federal, não havia saída. Até mesmo para viabilizar as economias regionais e para fazer um aceno político importante, o governo interino precisava fechar esse acordo. Uma renegociação prometida e aprovada pela presidente Dilma, mas que ganha um desfecho com a cara de Temer e Meirelles. A proposta, agora, vai para o Congresso. Que não leve quase dois anos para ser aprovada, como ocorreu com o projeto original. Os governadores e Temer precisam de rapidez.

HOLOFOTES

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Temer permitiu que os fotógrafos e cinegrafistas permanecessem na sala de reuniões até o final de seu discurso aos governadores. Afinal, depois de tantos escândalos, o acordo da dívida é a pauta positiva do momento.

FUMAÇA

Quando questionado sobre uma eventual renúncia à presidência da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) nega, porém autorizou aliados a espalharem que foram até a residência oficial lhe fazer a proposta. O peemedebista sabe que está próximo da cassação. Hoje, às 11h, ele fala à imprensa em um hotel de Brasília.

DE CASA

Quem participou de toda a reunião com os governadores, no Palácio do Planalto, foi o senador Romero Jucá (PMDB-RR). Mesmo afastado do Ministério do Planejamento, ele continua acompanhando os temas econômicos de perto. Não à toa, sentou-se logo atrás do ministro Dyogo Oliveira, quase uma sombra.