Focos de aftosa ainda foram registrados em Santa Catarina até o começo da década de 1990. O mais recente, em São Miguel do Oeste, em 1993. Um frigorífico que trouxe animais de Santa Helena, no Paraná, acabou transmitindo a doença.

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— O fiscal identificou aftosa, houve emergência sanitária e foram sacrificados entre 400 a 500 animais — relembra o responsável pela defesa sanitária animal da Cidasc em São Miguel do Oeste, João Schuerne.

Antes disso, também ocorreram focos em Chapecó e Xanxerê. José Roso e Márcia Barbieri, veterinários que atuaram na região na época, lembram que ocorreu um foco na comunidade de Toldo Velho, em Xanxerê, cuja suspeita de contaminação era de animais do Paraná.

— O proprietário dos animais tinha um armazém. Era uma região produtora de suínos, e nós interditamos todas as propriedades. Nenhuma carga saía e todos os veículos precisavam ser desinfetados antes de deixar os criadouros — lembra Márcia Barbieri.

Controlado o surto, Santa Catarina deu início a um processo de combate à febre aftosa que hoje é exemplo para o país. Afinal, é o único Estado reconhecido como zona livre de aftosa sem vacinação, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal, título que neste ano completa uma década.

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