Carne estragada é apreendida em escola de Garuva, no Norte do Estado

A secretária de Educação de Garuva, Márcia Correia, afirma a perda foi de cerca de 100 kg de carne moída; já o fiscal sanitarista Marcos Ferreira, acredita que eram aproximadamente 200 kg. Apesar do impasse, toda a carne que seria usada na merenda de alunos da Escola Municipal Vicente Vieira e de unidades do interior de Garuva teve de ser recolhida na manhã desta quinta-feira por causa de um problema na câmara fria da escola.

A intenção da Vigilância Sanitária era verificar uma denúncia relativa à falta de água na escola – recorrente, segundo o fiscal. Ele afirma que o alimento descongelado foi encontrado enquanto checava a cozinha, no fim da tarde de quarta-feira.

– Os alimentos estavam começando a estragar -, lembra.

O fiscal inutilizou o lote descongelado e lacrou a câmara, que só foi liberada no dia seguinte.

Os plásticos contendo carne moída em porções foram levados ao transbordo da cidade, onde funcionava o antigo lixão, para depois serem transportados, no fim da tarde, ao aterro industrial Essencis, em Joinville. Outras carnes ainda conservadas pelo gelo foram liberadas para consumo após lavadas e temperadas. Segundo a Prefeitura, o alimento estragado não teria sido utilizado na merenda.

A secretária da Educação destaca que foi a primeira vez que carnes estragaram dentro da câmara fria, devido à falta de manutenção. Segundo ela, a secretaria teve problemas em consertar o dano – a primeira empresa teria faltado e a segunda apareceu três dias depois. Foi o suficiente para descongelar e estragar os alimentos.

Nas contas da secretária, o prejuízo aos cofres de Garuva estão calculados em cerca de R$ 1 mil. Márcia afirma que, com a troca da prestadora, o problema não se repetirá. Mas, segundo a nutricionista da escola, Regina Vageleski, o equipamento não conseguiu chegar à marca de -18°C na quinta-feira, temperatura necessária para conservar carnes. A temperatura mais baixa foi de -7,2°, e a assistência técnica será chamada novamente.