Um acordo entre a Liga Independente das Escolas de Samba de Joaçaba e Herval D’Oeste (Liesjho) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) promete pôr fim a uma das questões mais polêmicas do Carnaval da principal cidade do Meio-Oeste. Há anos, a montagem das arquibancadas na Avenida XV de Novembro é motivo de descontentamento para os lojistas. Eles alegam prejuízos que chegaram a até 57% durante as duas semanas de montagem da estrutura. O acordo, firmado nesta quinta-feira, pretende reduzir o impacto negativo da folia.

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Segundo a Liesjho, normalmente o processo de montagem e desmontagem leva cerca de um mês, tempo que a CDL considera excessivo em função da queda do movimento das lojas que ficam às margens da Avenida. Conforme o presidente da entidade, Miguel Giustti, a disposição das arquibancadas e camarotes bloqueia a entrada nos estabelecimentos comerciais.

Na reunião, a Liga apresentou justificativas para a duração do processo. Duas semanas, de acordo com a entidade, é o tempo mínimo para executar a tarefa com segurança.

– Precisamos de 14 dias, porque na primeira semana montaremos a estrutura. Na segunda, ocorrerão os ensaios das escolas e os testes técnicos, com equipamentos de som, luz e segurança – explicou o presidente da Liga, Gilmar Bonamigo.

Além disso, os funcionários contratados para trabalhar na obra deverão deixar a fachada das lojas liberada para o acesso dos clientes. O trabalho de montagem será feito durante as madrugadas de 7 a 16 de fevereiro. Nas tardes, pretende-se alinhar e nivelar a estrutura.

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– Estamos satisfeitos com as modificações. O resultado será produtivo e para incrementar as vendas. Organizaremos uma liquidação durante o Carnaval – disse Miguel Giustti.