Chamada carinhosamente pelos seus componentes de "A gigante do Continente", a Unidos da Coloninha tem como enredo Entre matas, sol, mar e areia, surge a Dubai brasileira, sobre a cidade de Balneário Camboriú, desenvolvido pelo carnavalesco Ley Vaz. Com 57 anos de fundação, a agremiação aposta na força da comunidade para fazer um desfile empolgante.
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Terceira escola a pisar na Nego Quirido, a Coloninha promete levar cerca de 1,5 mil componentes.
O enredo, assim como o samba, exalta o potencial turístico e desenvolvimento da cidade. Também os primeiros habitantes, os índios-guarani, são lembrados. Afinal, diz a letra, são eles os verdadeiros donos das terras.
O intérprete oficial é Jorge Luis e seis compositores assinam: Carioca, Wilson Bizzar, Vicente Marinheiro, Paulinho Carioca, Evandro Malandro e Badeca.
Em 2018, com o enredo Tecnópolis, o passaporte de Floripa para o futuro, a escola ficou em quinto lugar. No ano anterior, sagrou-se campeã com o enredo que falava nas invenções e dos inventores.
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História
Fundada em 10 de janeiro de 1962, na região continental de Florianópolis, foi constituída a partir do surgimento de um animado bloco carnavalesco, que divertia os moradores nos arredores do bairro Coloninha.
Conhecida popularmente como Coloninha, teve como fundadores Carlos Sizenando da Cunha, Murilo de Oliveira, Natalício Sizenando da Cunha, Otávio José de Oliveira, Raul André de Andrade, Rodolfo Silva, Santos Leal, Albertino Constâncio Machado, Waldemiro Câmara e João Corrêa de Souza Júnior.
Inicialmente criou-se uma escola de samba mirim que desfilou durante três anos, no entanto não participava dos desfiles oficiais. Após longo período de inatividade, outros visionários, entre eles Mestre Dica e Zé Biguaçu, resolveram procurar os fundadores da Unidos da Coloninha para reviver o sonho dos antigos carnavais que havia iniciado nos anos 60. Depois do retorno já são nove títulos, dois deles em 2016 e 2017.
Transmissão
A NSC TV vai transmitir ao vivo e com exclusividade para todo o Estado, o desfile das escolas de samba de 2019, da Capital. Essa será a primeira transmissão feita pela emissora do evento, que será realizado no sábado de Carnaval, logo após o Big Brother Brasil.
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A cobertura terá o envolvimento de 80 pessoas responsáveis por levar qualidade de som e imagem aos telespectadores.
Irão comandar a transmissão, Raphael Faraco e Laine Valgas, com os comentários de Edsoul. E uma equipe de repórteres em toda passarela da Nego Quirido.