E o último capítulo teve o ritmo de toda a trama: veloz, eletrizante, revelador e muito bem escrito. Com a palavra “fim” veio a sensação de que Adriana Esteves fez de sua Carminha a dona de Avenida Brasil. Brilhante.
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Ocupou todos os espaços do início ao fim da último capítulo. Com o rosto deformado, carregando a expressão de quem tomava a decisão mais certa da vida, libertou Tufão e Nina de um sequestro que iria lhe garantir a vida luxuosa que sempre sonhou.
Escolheu ficar do lado do bem, sóbria, sem segundas intenções. Difícil acreditar que o enredo estava chegando ao fim. Será mesmo que o sequestro terminou bem? Todos podem comemorar? Não vamos ter mais nenhuma surpresa.
Bem, daí veio a revelação sobre a morte de Max. Esse, pobre infeliz, pagou todos os pecados, passando de mão em mão, morrendo com um golpe certeiro da mulher de sua vida: Carminha. Lucinda é solta. Todos comemoram.
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Cadinho, com sua orgia mental, consegue reunir suas “meninas” e um casamento totalmente fora dos moldes convencionais. Vão ser felizes assim e ninguém tem dúvidas disso. Silas e Olenka.
Darkson com Tessália. Pilar com Diógenes. Adauto, com um final tão surpreendente como as besteiras que ele falou durante toda a novela, ficou com Olenka, largou a chupeta, seu grande segredo, e finalmente acertou um pênalti em um jogo que movimentou o Divino.
A mansão, como sempre, na loucura, Tufão, Monalisa, Muricy, Leleco, Nina e Jorginho, o segundo time, de bem com a vida, como tinha que ser. Passaram-se três anos, Jorginho é pai. Só felicidade.
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O final só não combinou com Carmen Lúcia, a que estávamos acostumados a ver, impiedosa, fria e calculista, mas mostrou para o país que se transformar é possível, nem que seja no final do último capítulo, a contragosto e, claro, na ficção bem feita de uma novela como Avenida Brasil.