Correção: das 15h36min às 16h25min, este site informou equivocadamente que a ministra Cármen Lúcia anunciou sua aposentadoria da Corte para o início de 2018. Na verdade, ela pretende combinar a função de presidente do STF com o magistério. O texto foi corrigido.

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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, afirmou nesta segunda-feira que pretende conciliar a presidência da Corte com o magistério. A ministra afirmou que quer voltar a dar aula na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC), em Belo Horizonte. Cármen Lúcia é professora licenciada da instituição, lotada na Faculdade Mineira de Direito (FMD).

— Estou com saudades dos meus meninos — disse, se referindo aos alunos.

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A presidente deu palestra em aula inauguração da faculdade na manhã desta segunda. Na chegada à escola, passou por protesto contra o STF e foi chamada por uma manifestante de golpista. A ministra avaliou como normal o protesto.

— É da democracia. Se não fosse aqui, seria na sala de aula — afirmou.

Cármen Lúcia tomou posse como presidente do Supremo em setembro do ano passado para mandato de dois anos. Mineira, ela foi indicada ao tribunal em 2006 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ministra foi advogada e procuradora do Estado de Minas Gerais. Ela é a segunda presidente mulher do Supremo. A primeira a assumir o posto foi a ministra Ellen Gracie, também a primeira mulher a integrar a Corte.

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*Estadão Conteúdo