Ao ler no Anexo (10/10) a respeito do grande músico Aldo Baldin, não pude deixar de lembrar de episódio da década de 60, quando abri a porta da casa onde morávamos em Florianópolis, na Rua Nereu Ramos, e um moço bem humilde, magrinho e vestido com simplicidade pediu para falar com meu pai, Aldo Krieger. Ele queria uma avaliação para estudar piano no Rio de Janeiro com uma bolsa de estudos. O maestro pediu então que ele tocasse alguma peça no piano. Depois de executar a composição no piano falou para meu pai: “Eu também canto!” Disse meu pai: “Então cante, por favor!” Terminada a peça, o maestro Aldo Krieger, como era chamado, não teve dúvidas e disse ao ao visitante: “Eu sou de opinião que você deve investir na sua voz, com certeza”.

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