O governador eleito Carlos Moisés anunciou na noite desta sexta-feira (28) o último nome que faltava para o primeiro escalão do seu governo: o secretário da Educação. E a pasta será assumida por Natalino Uggioni, ex-superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), entidade vinculada à Federação das Indústrias de Santa Catarina e que faz parte do "Sistema S".

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A formação acadêmica do futuro secretário inclui graduação em Ciências na Unisul e mestrado em engenharia de produção pela UFSC. No período em que esteve à frente do IEL, atuou em ações de gerenciamento de estágios, elaboração de projetos de inovação, consultoria em sistemas de gestão da inovação e melhoria da competitividade industrial. Após deixar o cargo, passou a trabalhar como consultor autônomo.

O principal desafio para a área, elencado pelo futuro governo, é tornar o ambiente escolar mais atrativo para os jovens estudantes catarinenses. Carlos Moisés destacou no anúncio que o objetivo é criar uma ponte entre o ensino básico e o profissionalizante, criando um trabalho em conjunto com os servidores de carreira.

Secretariado completo

Com a confirmação de Natalino Uggioni como secretário do Estado de Educação, o governador eleito completa o primeiro escalão do seu secretariado. A equipe será formada por Paulo Eli (Fazenda), Leandro Lima (Administração Prisional), Jorge Eduardo Tasca (Administração), Helton Zeferino (Saúde), Lucas Esmeraldino (Desenvolvimento Econômico Sustentável e Turismo), Maria Elisa da Silveira de Caro (Desenvolvimento Social), Ricardo de Gouvêa (Agricultura e Pesca), Carlos Hassler (Infraestrutura e Mobilidade) e Natalino Uggioni (Educação).

A Segurança Pública não terá um secretário fixo no cargo. O comando será dividido entre os integrantes do Conselho Superior, formado pelos líderes da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Instituto Geral de Perícias. Com o critério de privilegiar os órgãos que tem mais servidores efetivos, o atual comandante da PM, coronel Araújo Gomes, assumirá a presidência do colegiado no ano de 2019 — sendo seguido pelo chefe da Polícia Civil em 2020, do Corpo de Bombeiros em 2021 e do IGP em 2022.

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Outras mudanças que ocorreram com a reforma administrativa proposta pelo governador eleito são a mudança de status de algumas pastas. Comunicação e Articulação Nacional passam a ser secretarias executivas com vinculação à Casa Civil, que será chefiada por Douglas Borba. Já a Defesa Civil terá vinculação direta ao gabinete do governador. O projeto prevê ainda a criação da secretaria de Governança, Integridade e Transparência.