Carlos Eduardo da Silva Cândido é o nome completo do jogador que a torcida do Criciúma conhece apenas como Carlos Eduardo e que os amigos mais próximos chamam de Cadu. Quem também já pode chamá-lo assim é a lateral direita do campo, posição com a qual o atleta ganhou intimidade nas últimas semanas.
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Promovido da base carvoeira como volante, o jogador de 21 anos já se considera um lateral-direito de ofício. Quando é escalado pelo técnico Mazola Júnior para a função, não entende que está sendo improvisado.
— Não, não. O Carlos Eduardo já pode ser considerado um lateral-direito — diz o atleta, referindo-se a si mesmo na terceira pessoa. — É o que eu quero. Sei que tenho muito a crescer ali, e peço bastante ao Mazola para que ele possa me orientar o máximo possível. Como ele já foi jogador, vai poder me dizer como posso melhorar — acrescenta.
De todos os jogadores que já atuaram nas laterais do Tigre na Série B do Brasileiro, Carlos Eduardo é o que tem o melhor aproveitamento. Foram dois empates e duas vitórias nos quatro jogos em que ele começou na função. Mesmo assim, admite que Sueliton é o titular. Esperar pelas chances, porém, não lhe tira o ânimo.
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— Mesmo saindo eu não deixo de trabalhar, porque é preciso estar focado. Como agora, por exemplo, que apareceu a oportunidade e, se eu tivesse relaxado nos treinos, não estaria preparado — cita.
O jogador deve ser titular no duelo entre CSA em Criciúma, marcado para as 16h30min deste sábado, em Maceió (AL).
Depois de tanto ouvir orientações do técnico Mazola, Carlos Eduardo já está ciente do fundamento que precisa melhorar como lateral.
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— Ele (Mazola) conversou comigo e até me deu uma dura porque andei errando uns cruzamentos. Ele me vê cobrando faltas e fala que tenho muita qualidade na bola parada e que nos cruzamentos é a mesma coisa. É só eu colocar isso na minha cabeça que vai dar certo — conclui.
Veja a tabela da Série B do Brasileiro
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