Nós, fundadores da Academia Joinvilense de Letras (AJL), sabíamos, perfeitamente, que a marcha seria de mil quilômetros. Ou de mais. Porém, resolvemos dar o primeiro passo agora, quando reiniciamos os seus trabalhos estatutários, em 2013, paralisados desde 2001, ano da morte do seu idealizador e fundador, Adolpho Bernardo Schneider.
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Os sete sobreviventes, chamados por mim e pelo Dr. Paulo Roberto da Silva, fiel escudeiro, que fez a maioria das pesquisas em torno da AJL no Arquivo Histórico, em jornais, na Biblioteca Pública Rolf Colin, manifestaram, sem rebuços, a necessidade do prosseguimento das atividades culturais dela em um município tão importante como sói ser Joinville, nas suas diversas formas de manifestação em suas raízes, empresariais e intelectuais.
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Para cumprir o desiderato destas, estamos aumentando o número de acadêmicos, tendo multiplicado por três aqueles sete remanescentes e já feito o lançamento da primeira obra literária, Ensaio, com textos muito bem selecionados de 13 acadêmicos. Este primeiro volume de uma série faz-se acompanhar de um suplemento literário com outros textos, igualmente selecionados. Na apresentação feita pelo editor Milton Maciel (nosso MacGyver), recém-eleito para a presidência da AJL, por força do espírito democrático de alternância do poder, diz que “Ensaio” é a voz da Academia Joinvilense de Letras, comunicando-se com leitores de todo o mundo lusófono.
Por enquanto, o projeto é ser editado em duas ou mais línguas. Assim como em ficção e realidade, crônica, conto, novela, romance, poesia e teatro. Houve uma preocupação para que os textos tivessem ligação com a vida joinvilense: “Lendas do Quiriri”; “Monte Pelado”; “Castelo dos Bugres e Monte Crista”; “Ao Pé da Letra”; “Rescaldo de Campanha”; “O Catador de Papéis e o Rio”; “Passeando pela História; o conto de “Aumente um Ponto”; “Western Qualquer”; “A Academia Renasce”; e “Os Fundadores”. Já estão indo para as bancas os volumes de Ensaio, nas quais poderão ser comprados, até para se colecionar. E/ou emoldurar a biblioteca e a cultura do adquirente colecionador.
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