Dez meses depois de anunciar um pacotão de 60 medidas administrativas, criadas para dar mais economia ao cofre público, o prefeito Carlito Merss (PT) afirma que a Prefeitura concluiu 43 propostas.

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O governo municipal desistiu de seis. Outras sete estão em andamento e ainda devem demorar mais alguns meses para serem finalizadas. Por fim, quatro ainda estão em análise na Câmara de Vereadores. O balanço das ações foi apresentado ontem por Carlito e pelo secretário de Administração, Márcio Cysne, e pelo chefe do Gabinete do prefeito, Eduardo Dalbosco, que gerenciou o plano.

A Prefeitura considera que 92% das ações foram concluídas, pois trata as propostas que estão na Câmara, mas que ainda não foram votadas e não estão valendo, como realizadas.

– O resultado é satisfatório. Conseguimos dar andamento a quase tudo o que prometemos. Há entraves, mas ainda podem ser superados-, avalia Carlito.

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Veja como estão as medidas

Entre as dificuldades enfrentadas pelo governo estão os projetos em análise no Legislativo, como o que dá mais poderes para a Agência Municipal de Água e Esgoto (Amae); o que transforma a Conurb em empresa de autarquia; e o que acaba com 13 secretarias regionais e cria cinco gerências regionais.

Para esses textos, a administração municipal acredita que já fez sua parte, restando à Câmara aprovar as medidas.

– Precisamos de boa vontade deles (Legislativo)-, argumenta o chefe de Gabinete Eduardo Dalbosco.

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Mesmo com as dificuldades e travas em propostas chaves do plano, Carlito garante que a administração municipal alcançou os R$ 10 milhões em economia prometidos no dia 29 de abril de 2011.

O Executivo cumpriu promessas importantes – principalmente nas questões que envolvem o funcionalismo público, como o reajuste de 8% para os servidores, a incorporação do abono de R$ 225 ao magistério e regulamentação de gratificação por produtividade dos médicos plantonistas dos PAs – , mas também desistiu de outras.

Entre elas está a criação da Secretaria de Serviços Públicos, fusão da Promotur com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, e criação da taxa de drenagem, que pretendia destinar 5% do IPTU de imóveis que valham mais de R$ 100 mil para o combate às enchentes.

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