O bicheiro Carlinhos Cachoeira não prestou depoimento durante a audiência desta quarta-feira sobre o processo que apura fraudes em licitações no governo do Distrito Federal.
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A juíza Ana Cláudia Barreto, titular da 5ª Vara Federal que apura o caso, marcou para o dia 29 de agosto uma nova audiência para ouvir Cachoeira e outros réus no processo. A audiência serviu para ouvir as testemunhas de defesa e de acusação. Cinco pessoas foram ouvidas. Além das testemunhas, o assessor de Cachoeira, Gleyb Ferreira, também réu no processo, prestou depoimento.
Quando Gleyb começou a ser interrogado, três horas e meia após o início da audiência, Cachoeira foi retirado da sala. De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, a retirada de Cachoeira serviu para evitar a coação Gleyb. Ele é apontado como braço direito de Carlinhos Cachoeira. Perante a juíza Ana Cláudia, ele confirmou trabalhar para o empresário que receberia comissão caso o grupo conseguisse o serviço de bilhetagem eletrônica para o transporte público na capital federal.
A defesa de Gleyb pediu para que a prisão preventiva dele fosse substituída por outra medida cautelar. Ao final da sessão, o Ministério Público pediu vista do processo para analisar o pedido do advogado de Gleyb.
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