A vida de um jogador de futebol profissional parece muito tranquila aos olhos de quem vê. Mas até conquistar um suado lugar ao sol há muita batalha que envolve não apenas o atleta, mas também a família do jogador. O lateral-direito do Avaí, Renato, 26 anos, tinha um sonho e foi em busca dele. Saiu de Maceió (AL), sua cidade natal, para correr atrás dos objetivos. E não esmoreceu diante das dificuldades. Seu pai, José Renato da Silva, 50 anos, lembra de quando o filho jogava o Campeonato Alagoano ainda como Sub-20, e muitas vezes mal tinha o que comer após os treinos.

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– Para chegar a nível profissional no futebol não é fácil, tem que ter cabeça e saber enfrentar as dificuldades. Elas sempre vão acompanhar – afirma o pai do atleta.

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Renato em família

– É difícil ficar longe da família, dos amigos. Quando tem festa a gente não tá lá, mas precisamos nos acostumar de alguma forma – conta Williane Oliveira, 23 anos, esposa de Renato, que o acompanha em todas as mudanças de cidade. Eles já moraram em Natal, Recife e Rio de Janeiro, antes de chegar a Florianópolis.

Uma vida de cobranças

As cobranças são constantes na vida de um jogador, principalmente porque tem que lidar com a paixão do torcedor. Mas não é só isso. Até dentro de casa há cobranças. Pietra, a filha de três anos de Renato, é uma das que mais pede vitórias:

– Chego em casa e a Pietra me pergunta se ganhei o jogo. Imagina o tamanho da cobrança dela na fase mais complicada do Avaí no segundo turno do Campeonato Catarinense, foi difícil, sempre me esforço e faço tudo pela minha família – lembra o lateral.

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Para matar a saudade de Maceió, Renato e a mulher estão se deliciando com a famosa ¿galinha guizada¿ da dona Valderês Maria da Silva, 40 anos e mãe do jogador. Quando vem matar a saudade ela capricha nas receitas para agradar o filho e fazê-lo esquecer dos tempos difíceis.