O agente prisional Euclides Woitexem Neto, 34 anos, continua preso na Penitenciária Industrial de Joinville, mesmo após o Tribunal de Justiça conceder habeas corpus na última sexta-feira. O pedido feito pela defesa do carcereiro foi aceito em apenas um dos processos que envolvem o agente – o que corre em Araquari.

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O processo que corre pela comarca de Joinville diz respeito ao inquérito que apura a participação de carcereiros na entrada de drogas e celulares no Presídio de Joinville. O segundo processo corresponde ao flagrante de armas e munições resultado de uma busca e apreensão realizada pelos policiais do Gaeco na casa de Euclides.

Como o flagrante foi realizado em Araquari, o crime de posse ilegal de armas e munições foi registrado na comarca do município vizinho. A juíza Nayana Scherer, responsável apenas pelo flagrante, negou o pedido de liberdade provisória na semana passada, decisão que foi revogada pela liminar do desembargador Jorge Martins, na sexta-feira.

Porém, o juiz da 1ª vara criminal de Joinville, Gustavo Henrique Aracheski, negou a liberdade do suspeito preso durante a Operação Agente Duplo pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no dia 25 de julho. Por isso, o agente continua preso na Penitenciária de Joinville.

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O inquérito que apura a participação de carcereiros e familiares de detentos do Presídio de Joinville na entrada de drogas, celulares e armas na unidade, foi entregue pela Polícia Civil ao promotor Marcelo Mengarda. O Gaeco pediu à Justiça a quebra de sigilo telefônico dos suspeitos.