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A carcaça da baleia franca morta na Praia de Itapirubá em Laguna, no Sul de Santa Catarina, depois de permanecer encalhada num banco de areia no balneário por uma semana, deve ser enterrada na região ainda nesta quarta-feira, conforme a assessoria de imprensa do Projeto Baleia Franca (PBF).

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Por causa da decomposição dos restos mortais do cetáceo, o forte odor exalado afasta os curiosos que ainda visitam o local.

Os trabalhos de coleta de material da baleia para análise, por integrantes do departamento de Zoologia da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), de Criciúma, começaram ainda na terça-feira.

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Amostras das vísceras do animal foram retiradas. A análise das peças deve esclarecer questões como possíveis doenças que causaram o encalhe.

A retirada deve ser concluída ao longo desta quarta-feira, quando terá início o processo de enterro da carcaça, nas imediações. Em dois anos, os ossos devem ser resgatados para novos estudos.

A baleia franca com cerca de 16 metros e 40 toneladas encalhou na costa de Laguna no feriado de sete de setembro. Desde então, uma força-tarefa de órgãos ambientais, prefeitura, Exército, Marinha, e o empresariado local foi montada para tentar salvar o animal.

Diante da impossibilidade de resgatá-la com vida, optou-se por sacrificar a baleia. O animal resistiu à primeira aplicação de drogas, para matá-la, até a madrugada da última terça-feira, quando os especialistas envolvidos na operação decidiram ministrar uma nova dosagem de medicamentos.

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O animal morreu uma semana depois de encalhar na região. Segundo especialistas, a eutanásia não poderia ser evitada.

Necropsia e enterro da baleia

O drama da baleia franca encalhada há uma semana na praia de Itapirubá chegou ao fim exatamente à 1h11min desta terça-feira, quando foi confirmada a morte da fêmea de 40 toneladas, depois de uma segunda eutanásia.

A remoção da carcaça da baleia durou mais de três horas e exigiu o uso de duas retroescavadeiras, dois tratores com guincho, um trator de esteiras e mais uma máquina carregadeira de grande porte.

A carcaça foi deslocada para uma área mais próxima das dunas, onde integrantes da Unesc, de Criciúma, abriram a camada de gordura para retirar amostras.

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Assista às imagens da remoção da carcaça e da necropsia: