Moradores do bairro Nova Brasília, em Imbituba, no Sul de Santa Catarina, voltaram a ser incomodados pela proliferação de caramujos africanos. O problema já aconteceu no verão de 2006 e foi combatido pela Vigilância Epidemiológica, mas em algumas residências os moluscos retornaram e já causam preocupações à saúde pública do município.
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Os caramujos da espécie Achatina fulica podem transmitir doenças fatais em caso de contato com as pessoas. O surgimento do problema teve origem em 2003 quando um comerciante do bairro comprou o produto para revendê-lo como escargot, mas ao perceber o erro descartou a mercadoria no quintal, ação que deixou várias residências infestadas.
Anteriormente o problema foi registrado em 26 residências do bairro. Desta vez o aparecimento dos caramujos africanos já ocorre em sete terrenos.
– Vamos refazer todo o trabalho, contar com a ajuda dos moradores para eliminar de vez isto – diz a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Imbituba, Sandra Leal.
Queimado e enterrado
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O combate aos caramujos é simples, mas depende praticamente da conscientização de cada morador. Os moluscos vivem e se desenvolvem debaixo de entulhos, pedras e algumas árvores ou bananeiras. Depois de recolhidos, os moluscos devem ser queimados e depois enterrados.
Quando a infestação se tornou complicada em 2006 durante o período de inverno a Vigilância Epidemiológica chegou a promover uma campanha de troca de edredons para cada cinco quilos de caramujos recolhidos e destruídos. Dezenas de moradores foram beneficiados pela ação.