A pesquisa Perfil da Executiva Brasileira, realizada pela Caliper, consultoria em gestão estratégica de talentos, entrevistou 66 mulheres que ocupam cargos de presidência, vice-presidência e diretoria em organizações de diversos setores e estados do Brasil. Abaixo, confira algumas das conclusões a que o estudo chegou.

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– Em geral, as mulheres que assumem posições de comando o fazem ainda bastante jovens. Não são raros os casos de executivas com carreiras-relâmpago, que passaram poucos anos em cargos intermediários antes de chegar ao poder.

– As mulheres investem fortemente em sua formação, como forma de se preparar para o mundo extremamente competitivo e talvez como reflexo da necessidade de ter de provar maior competência do que os homens.

– 65% das executivas pesquisadas estavam casadas e apenas 28% moravam sozinhas ou com os pais.

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– A ocupação de espaço no mundo dos negócios por parte das mulheres vem sendo acompanhada de uma mudança no perfil dos maridos/pais, que apoiam e dão a retaguarda necessária quando surgem reuniões e viagens de trabalho, por exemplo.

– As líderes femininas são mais persuasivas, assertivas e dispostas a se expor a riscos do que os líderes masculinos. Elas também demonstram ter mais empatia, flexibilidade e habilidades de relacionamento mais fortes. A combinação dessas qualidades acaba criando um estilo de liderança que é inclusivo, aberto, participativo, colaborativo e educativo.

– No comando de empresas, a mulher lida melhor com multitarefas e costuma buscar o bem-estar das pessoas e, por usar mais a intuição, acaba sendo mais criativa e levando em conta outras opiniões, dando ao processo de resolução de problemas e de tomada de decisão uma melhor qualidade.

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– Atualmente, um grande número de mulheres vem ocupando cargos de gestão de primeiro nível, como supervisão, por exemplo. Diante disso, a probabilidade é de que, no futuro, elas avancem e ocupem cargos de maior importância, reduzindo a diferença entre homens e mulheres em postos de alto escalão.

– Em geral, as mulheres que crescem em suas profissões estão ligadas a empresas mais sensíveis à sua condição e que oferecem igualdade de oportunidades e possibilidade de uma jornada flexível, o que permite que conciliem, de forma mais harmônica, vida profissional e pessoal.