As captações realizadas em julho voltam a se concentrar no mercado de renda fixa, segmento em que foram levantados R$ 5,519 bilhões, entretanto, um volume 24% inferior ao registrado em junho, informou o boletim mensal da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).

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Nas captações domésticas de renda fixa, as emissões de debêntures responderam por 60,6% do total, somando R$ 3,345 bilhões. As colocações com esforços restritos responderam por 60% do volume total, enquanto as ofertas de debêntures ICVM 400, direcionadas ao público em geral, foram retomadas após dois meses sem emissões desse tipo, informa a Anbima. Este movimento contribuiu para elevar o prazo médio das captações com o ativo em 2013 para 6,3 anos, melhor média obtida desde 2008.

No acumulado do ano, as captações em renda fixa caíram 16,4% para R$ 53,508 bilhões, sendo 81,1% concentradas em operações com esforços restritos de colocação.

As captações externas de renda fixa voltaram em julho, após o mercado ficar sem operações em junho. Em julho, o total captado no exterior somou R$ 915 milhões, elevando para R$ 26,089 bilhões o acumulado do ano. O montante emitido em renda fixa no exterior até julho é 17% inferior ao acumulado entre janeiro de julho de 2012, quando foram captados R$ 31,420 bilhões no exterior.

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