Capitão, Douglas Silva estreia com gol no Figueirense e comemora vitória “para quebrar o gelo”

Autor do segundo gol do Figueirense na vitória por 2 a 1 sobre o Guarani, em Palhoça, na tarde deste domingo, o zagueiro Douglas Silva começou sua trajetória no Figueirense da melhor forma possível. Com a faixa de capitão, o atleta foi um dos destaques do novo time alvinegro e animou a torcida presente no estádio Renato Silveira.

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Apesar de reconhecer que a estreia alvinegra no Campeonato Catarinense 2013 não foi brilhante, Douglas Silva exaltou o espírito de luta da equipe. O atleta, revelado nas categorias de base do Avaí, lembrou que o time alvinegro ainda não está inteiro fisicamente e deve evoluir ao longo da competição.

– A estreia não poderia ser melhor para mim. Estrear no Figueirense fazendo gol e ajudando o time a conquistar os três pontos foi bastante importante, até para a minha autoestima. Todo mundo que volta da Europa tem dificuldade no começo, mas eu me sinto em casa com o time, com os companheiros, todos me deixam bem à vontade, diretoria, comissão técnica, sem nenhum exceção. Agora é só trabalhar e pensar no jogo de quarta-feira.

Analisando a postura da equipe em campo, Douglas acredita que o desempenho nos minutos iniciais foi acima do esperado. O zagueiro destacou o bom início, com dois gols e um pênalti desperdiçado, mas ressaltou: os erros complicaram a equipe e não podem voltar a acontecer nas próximas rodadas.

– Nós começamos bem, fomos bastante produtivos nos primeiros 30 minutos. Depois, caímos um pouco de produção. O gol deles complicou ainda mais a nossa situação. No segundo tempo, tentamos acertar, mas também não fomos muito bem. Mas temos que ressaltar que temos só duas semanas de treinamento, ainda não estamos totalmente entrosados. Agora vamos trabalhar em cima dos erros, para que, no próximo jogo, não venham a acontecer – destacou o capitão alvinegro.

Para Douglas, a sequência do Figueirense na competição deve ser melhor do que a estreia. O grupo está focado e unido, o que, na opinião do atleta, pode ser o diferencial.

– A gente tem que olhar um no olho do outro e falar a verdade. Temos que lutar, porque se um não correr, vai complicar para os outros dez. A gente busca conversar, animar um ao outro e, no campo, fazer da mesma forma. É uma questão de motivação, para você ver como o nosso grupo está fechado, e eu acho que vai continuar assim até o final do ano – completou o zagueiro, que avaliou como positivo o resultado, por mais que a vitória não tenha sido do jeito que a torcida esperava.

– Se eu não me engano, o time vinha de três meses sem uma vitória. Também por isso foi importante vencer e quebrar esse gelo. Agora é trabalhar e pensar no jogo de quarta-feira, que já passa a ser o mais importante.