Considerado um dos “vilões” na derrota para o Joinville por desperdiçar um pênalti quando o jogo ainda estava em 0 a 0, o capitão do Avaí, Marquinhos Santos, reconhece que a sua atuação ruim contribuiu para o resultado. Segundo ele, faltou um pouco de concentração na hora de bater a penalidade. No entanto, o jogador pede respeito e diz que sente mais do que ninguém quando perde uma cobrança:
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– Quando perco um pênalti dificilmente consigo assimilar. Até porque me cobro como um jogador de alto nível, que defende uma nação e o torcedor se espelha em mim, sabe que posso dar algo mais e não consegui. Contra o Metropolitano, o pênalti que perdi foi infelicidade. Contra o Joinville, bati mal. Fazer o quê? Sou ser humano, não sou máquina – desabafa.
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Marquinhos Santos confessa que às vezes se sente sobrecarregado por ficar sozinho na função de armação das jogadas. Para ele, com um jogador a mais ao seu lado, o poder de criação do Leão aumentaria e a responsabilidade ficaria dividida. O meia cita Estrada como um jogador que tem características que combinam com a sua forma de jogar:
– Eu acho que o Estrada se encaixa bem no time, é canhoto e todos os canhotos que atuaram do meu lado nos últimos anos fizemos uma parceria muito boa. Aqui no clube joguei do lado do Valber e depois no Santos com o Ganso, um cara fora de série. Então é uma parceria que vem dando certo. O grupo é de qualidade e é melhor deixar o Silas resolver porque se fizer isso ele vai passar o boné para mim – brinca.
O capitão destaca que a equipe tem consciência que precisa mostrar um futebol melhor diante do Ipatinga e que tem condições para isso. Só é preciso ter tranquilidade. Na opinião dele, o Leão vinha de uma crescente de cinco jogos sem perder e não merece ser massacrado por causa da última derrota, considerada um jogo atípico. Mesmo que o time azurra tenha a vantagem de jogar pelo empate sem gols, Marquinhos diz que o time irá entrar em campo para buscar o resultado positivo e respeitar a equipe adversária.
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– Se tomar o gol, o adversário se fecha e aí fica mais difícil recuperar. Temos que entrar para fazer gols. Fomos atropelados pelo Joinville e temos de dar a volta por cima e dar uma resposta para o torcedor. É claro que a torcida está desconfiada, mas espero que ela venha e nos apoie nos 90 minutos. Depois, pode cobrar – convoca.