Dilma, antes de ser impichada (de direito, pois de fato já está) virou ré. A esta bizarra senhora – que teve à disposição todas as marchas à frente e preferiu engatar o “R” – ofereço uma de minhas pérolas mais toscas: “Dilma, duas rés em uma – por fraude e retrocesso”. Dentre os muitos governos exóticos pelos quais passamos, Dilma superou a todos.

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Além de pedaladas e outras circunvoluções administrativas, rabiscou asnices fora da curva como ninguém. Brindou a nós, brasileiros e brasileiras, com disparates nada compatíveis ao cargo e comprometeu de vez a liderança no continente. Sua conivência com a corrupção e a emblemática saudação à mandioca lhe renderam o veto a aparições públicas e assento de destaque no anedotário nacional. Por mim, a tal ode ao tubérculo seria suficiente para afastá-la. Dilma mereceria ainda puxar cana por sua boca suja e as ene vezes que proferiu um intolerante “meu querido” antes de mais uma resposta descabida ao entrevistador.

Não fosse a barreira entre as línguas, as bobagens ditas por ela e Lula nos últimos 13 anos certamente renderiam ao Brasil um gelo diplomático sem precedentes. A pergunta:haverá vida para Dilma após sua passagem pelo Planalto? Como gastará seus dias? E se resolver, meu Deus!, inspirada no seu criador, sair por aí a dar palestras? O tema certamente será “O Golpe” e a primeira frase não escapará do “Eu queria dizer pra vocês…”. E quem pagaria pelo falatório disléxico se seu Marcelo já foi incorporado em outra república? Ou, como diria Temer, estabelecer-se-á definitivamente em Porto Alegre? Sim, Dilma tem seus admiradores por lá, mas, convencione-se, convocar a claque sempre que for às compras numa butique no Moinhos de Vento ou tomar umas num bistrô da Padre Chagas daria um trabalho canino.

Dilma torce pelo Internacional. Passaria ela despercebida com seu indefectível tailleur vermelho em um jogo no Beira-Rio? Sei lá, sabe como é, os colorados ultimamente andam suportando muita coisa: derrotas pro Grêmio, rabeira na tabela do Brasileirão… Mas ouvir a veia gritando “mão!” numa cobrança de lateral do seu time pode acabar em sururu.

E você, meu caro e paciente leitor, surpreendido pela inflação, o fracasso do PAC, 12 milhões de desempregados, o país atolado numa recessão de 170 bilhões de reais, aguentaria vê-la cruzar a Avenida Independência a bordo de sua frota e um séquito de seguranças? Tudo acalentado por imorais ajudas de custo e um confortabilíssimo salário vitalício? A guerrilheira Estela, estivesse ela na calçada, seguramente não aturaria uma cena dessas.

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Quer saber? Essa cacalhada comunistoide que emprega enganosamente a palavra democracia, está mais do que madura para virar ré.