Esta matéria da IstoÉ, enxugada, já rodou pelas redes: “Em recente viagem a bordo do avião presidencial, tripulantes e passageiros ficaram estupefatos com outro surto de Dilma. Depois de uma turbulência, a presidente invadiu a cabine do piloto aos berros: ?Você está maluco? Vai se f…! É a presidenta que está aqui!?, vociferou. Meses antes, o avião já despencara 100 metros, ao sobrevoar a Amazônia. Marco Aurélio Garcia, assessor “especial”, acabou banhado de vinho e uma ajudante bateu levemente a cabeça. Dilma saiu de si e, aos gritos, cobrou do piloto: ?Não te falei para não pegar esse trajeto? Quer que eu morra de susto, cace…??. A Aeronáutica já lhe pediu formalmente não questionar trajetos, nem adentrar às cabines devido a concentração dos pilotos. Também falta paciência à Vovó para procedimentos normais: chegou a determinar à Aeronáutica que reservasse uma pista exclusiva para a decolagem de sua aeronave. Outros aviões na dianteira esperam na fila por horas”.

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Com tais cenas, as chulices grampeadas do seu criador e demais personagens desta House of Cards bananeira são dispensáveis para uma avaliação sobre onde estamos metidos. O cenário com a turma sempre nas nuvens é suficiente e, sem dúvida, há um considerável desequilíbrio na mente que ora responde pela chefia de estado brasileiro. Adicione-se generosas doses de despreparo. A Nação não precisa disso.

Quem conhece as figurinhas acomodadas no Planalto pode imaginar o ambiente dessas patuscadas aéreas. O mentor do entourage, o instável Marco Aurélio Garcia – declarado simpatizante à mordaça na imprensa e afeito à bolorenta causa comunista -, vê o cálice de vinho (certamente de boa cepa, pago por nós, os tolos) perder-se entre as entranhas da calça bem cortada e o assento do Airbus. E cá embaixo, o povão, sob o sol, metido em filas quilométricas. Recessão histórica. O desemprego bate na casa dos 10 milhões e a inflação entra pela cozinha.

Nas atitudes de Dilma Vana, que por uma série de causas improváveis rastejou do Araguaia até o trono presidencial, é visível o escasso aprendizado que adquiriu nesse percurso. Na farta lista de descomedimentos, as mais constrangedoras são o tratamento dispensado aos subordinados e a ideia que faz de si. “Vai se f…! É a presidenta que está aqui!” e “Não te falei para não pegar esse trajeto? Quer que eu morra de susto, cace…?” revelam a mente atormentada. E a reivindicação de uma pista exclusiva denuncia insanidade irreversível.

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A festa está indo longe demais, “presidenta”. Não demora a senhora e seus aduladores serão comunicados da falta de teto (ou clima) para pousar em território nacional. Sem alternativas. Torça para seu salão de festas voador ter autonomia até uma dessas republiquetas bolivarianas.