O soldado do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, Luciano Rangel, que era binômio do cachorro Barney, fez uma tatuagem para homenagear o animal, nesta segunda-feira (14). O cão morreu durante uma missão de resgate, no dia 3 de maio. Ele buscava uma pessoa que estava desaparecida em Içara, no Sul de Santa Catarina.

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A morte de Barney comoveu o Estado. O cachorro esteve na equipe que participou das buscas por sobreviventes na tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais. Barney tinha três anos e meio de idade. O cachorro da raça labrador tinha uma rotina com treinamentos e brincadeiras, para se manter dócil.

Conforme o protocolo do Corpo de Bombeiros, os cachorros treinados vivem na casa dos binômios e não nos quartéis. A corporação paga a comida e a assistência veterinária dos animais.

Barney recebeu um funeral com honras militares. O corpo dele foi cremado e as cinzas acabaram sendo entregues para o soldado Rangel.

O militar deverá receber um novo cão, que vai integrar o time de farejadores do Corpo de Bombeiros. Enquanto isso não ocorre, ele recebe auxílio psicológico, para lidar com a perda do cachorro.

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Luciano Rangel era o responsável por treinar o cão e utilizá-lo nas operações de busca
Luciano Rangel era o responsável por treinar o cão e utilizá-lo nas operações de busca (Foto: Divulgação)