Mari Monteiro lança seu primeiro CD nesta quarta-feira no Teatro Municipal de Itajaí. O show integra a programação do 18º Festival de Música da cidade.
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Confira a entrevista com a cantora itajaiense:
Você já fez alguns shows com o repertório deste novo álbum. Qual foi o retorno do público?
Faz um tempo que venho inserindo as músicas do álbum no repertório que apresento tocando em duo e com banda, como no último Itajazz e no Aldeia Palco Giratório do Sesc. Tem sido muito bacana essa experiência pra mim: ver o público aplaudindo, curtindo e até cantando. Isso é muito gratificante!
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Como foi a experiência de gravação?
Foi uma experiência nova e muito interessante, pois gravamos primeiro as bases ao vivo, em estúdio. A direção vocal foi feita por Suely Mesquita, cantora, compositora e professora do Rio de Janeiro. Foi um grande aprendizado também, desde o cuidado com alimentação, repouso, exercícios vocais, até chegar de fato o momento da gravação.
Quarta-feira é dia de lançamentos no Festival de Música de Itajaí
Como foi o processo de criação, escolha das músicas? O álbum tem participações especiais?
Começou depois que me formei no Conservatório de Música de Itajaí, quando fiz um show em homenagem a Gilberto Gil. Nele, eu e o Luciano Stima, meu marido e produtor, conhecemos o Luciano Candemil, percussionista e compositor. Começamos a participar de festivais com as músicas dele, e conseguimos boas colocações. Assim foram surgindo as músicas que entraram no CD. Depois tive a honra de receber músicas de outros compositores como Paulinho Moska, Suely Mesquita e Kali C, que adorei gravar! Nas gravações tive a felicidade de contar com a participação de músicos como a cantora Giana Cervi e o rapper Tiago de Jesus.
Qual a sonoridade, o conceito que você buscava para o álbum?
Trouxemos para o CD o conceito que levamos aos festivais, onde usamos poucos instrumentos e valorizamos a sutileza e a dinâmica dos arranjos. A ideia era que predominasse uma sonoridade mais acústica, com ênfase no violão e na percussão, acrescentando poucos instrumentos, mas valorizando muito os timbres e os efeitos, para soar singelo e moderno ao mesmo tempo.
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Confira a programação oficial do evento
O que representa pra você deixar o cover de lado e começar a tocar músicas próprias?
Para mim, representa o começo de uma carreira artística. É o momento que mostramos ao público a nossa verdadeira identidade, a nossa essência e escolhas.