As belezas naturais das geleiras e icebergs do Ártico estão comprometidas com os efeitos das mudanças climáticas, de acordo com o Greenpeace. A instituição fez uma expedição à região para realizar pesquisas e o cantor espanhol Alejandro Sanz foi junto para ajudar a espalhar a mensagem de apoio ao Ártico.

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– A alma encolhe quando se vê algo tão belo como o Ártico e encolhe ainda mais quando te contam que os blocos de gelo já não chegam onde alcançavam no ano anterior. A frase mais dramática que ouvi foi de um dos nossos guias Inuits, Bent, que disse ?se isto tudo derreter, é melhor que aprendam a nadar no resto do mundo – comentou o cantor espanhol.

Segundo pesquisadores, o mar poderia subir 20 metros até o fim do século se a Groelândia e a Antártida ocidental sofrerem um degelo semelhante ao Plioceno, na era Cenozoica – período que ocorreu a cerca de cinco e dois milhões de anos atrás.

A expedição, realizada entre 14 e 20 de julho, faz parte da campanha “Salvar o Ártico é salvar muito mais”, em que é exposta a relação direta entre o degelo e seus efeitos no resto do mundo. O objetivo é convencer o Conselho Ártico e as Nações Unidas a criarem um santuário na região, impedindo também a exploração de petróleo.

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Alejandro Sanz já vendeu mais de 22 milhões de discos e é o músico espanhol com mais premiações no Grammy: 16 na edição latina e 3 na edição americana. Em 2006, veio ao Brasil gravar seu hit Corazón Partio com Ivete Sangalo no álbum Multishow ao vivo no Maracanã.