Praticar esportes e exercícios físicos faz muito bem para o corpo e para a mente, principalmente se a atividade em questão for em meio a natureza. A Kanaloa Va’a, um dos parceiros do Clube NSC, atua exatamente neste ramo. A escola de canoagem havaiana, que funciona desde 2003 em Florianópolis e que, atualmente, também conta com base na Praia da Pinheira, em Palhoça, oferece aulas e roteiros em grupo e individuais por pontos paradisíacos na Ilha de Florianópolis, Ilha do Francês e Ilha do Papagaio, em Palhoça. Além das aventuras por estes pontos, também há roteiros em piscinas naturais, nascer e pôr do sol e sob a lua cheia. E é esta conexão com a natureza e a possibilidade de trabalhar em equipe que o público mais procura.
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Para contar um pouco mais sobre a Kanaloa Va’a, a prática de canoagem havaiana e a programação de verão, convidamos Antônio Gonzaga, instrutor e proprietário da escola de canoagem. Confira a conversa a seguir:
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As primeiras normas de distanciamento entraram em vigor no final do último verão, em março de 2020. De lá para cá, como vocês se organizaram?
Desde o início da pandemia estamos tomando cuidados nos passeios, utilização de máscara e higienização dos equipamentos. A canoagem é uma atividade muito procurada, pois as pessoas querem estar ao ar livre, tomar sol e fazer atividades físicas. A própria canoa promove um distanciamento já que cada um fica em seu assento, ao contrário de outros esportes, como o futebol que todos ficam se cruzando, por exemplo. Na canoagem havaiana são de seis a doze pessoas na canoa, sem ninguém em volta. Atualmente estamos com passeios diários até o dia 10 de janeiro e depois faremos aos fins de semana, seguindo os mesmos roteiros na Barra da Lagoa, com nascer do sol e piscinas naturais, e Cachoeira do Bom Jesus, com pôr do sol e Ilha do Francês. Também estamos iniciando um novo roteiro na Cachoeira, nas Piscinas da Lagoinha. E estamos com uma base nova na Pinheira, Palhoça, com o roteiro Ilha do Papagaio. Além dos passeios, também mantemos as aulas na Beira Mar, na Lagoa da Conceição, na Barra da Lagoa e na Cachoeira do Bom Jesus.
Como está o retorno do público?
No nosso clube ficamos 45 dias em lockdown até o retorno aos trabalhos. Nossos alunos não pegaram COVID-19, provavelmente por estarem fazendo atividades físicas, estavam bem de saúde, e isso pode ter contribuído. Por ser uma atividade ao ar-livre, no mar, arejada e se levarmos em consideração a matriz de risco: tempo de exposição e carga viral, é a menor possível. Está funcionando e estamos fazendo passeios regulares, levando sempre em consideração os cuidados com a saúde.
Um visitante de primeira viagem consegue praticar o esporte e participar dos passeios?
A canoagem é um esporte para qualquer pessoa. “Nunca remei, não sei remar, não sei nadar, não faço atividade física, tenho medo de água” todas essas pessoas podem participar de boa, com muita facilidade. Às vezes ligam para Kanaloa e falam “meu namorado está com sobrepeso” ou “tô bem acima do peso”, para não poder participar é bem difícil. Nosso público é predominantemente feminino, quase todos que remam tem mais de 40 anos, até 70 anos, e essas pessoas encontram no esporte a vontade de voltar a fazer atividade física, sentem-se melhores, felizes, saudáveis, bem dispostas. No geral, as aulas e os passeios são pela manhã, é uma maneira de começar bem o dia.
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Então a canoagem havaiana é um esporte bem inclusivo…
É para todo mundo. Dependendo de cada passeio o que tem é a variação de limite de idade. Uma canoa com seis remadores, mais o instrutor como sétimo ocupante, pode ser composta por uma família com crianças, uma pessoa idosa e alguém sedentário. A canoa vai tranquila. Se um grupo que já pratica a canoagem tem alguém que não costuma remar, essa pessoa não ficará para trás, pois estão todos na mesma embarcação, funciona super bem. Operamos com total segurança, caso achemos que as condições não estejam seguras alteramos o roteiro, adiamos ou reembolsamos os participantes.
Na canoa é importante remar junto, em sincronia. E para remar junto, para a canoa funcionar e ficar leve, não basta olhar o que os outros estão fazendo, é preciso sentir a canoa, com o tato, e ouvir os remos na água. É um esporte que deficientes visuais podem participar, cadeirantes também podem, com um certo controle de tronco e adaptação damos o devido apoio. Acredito que seja um dos esportes mais inclusivos, pois ninguém fica para trás e de primeira já pode sentar e começar, não precisa treinar.
Qual a sensação de enxergar a ilha do meio do mar?
Nós não vivemos a ilha, vivemos com os mesmo hábitos como quem vive no “continente”, há bairros que as edificações são construídas de costas para o mar. Até para quem surfa a arrebentação é tão costeirinha que não vê a ilha de fato. Agora em uma canoa, dependendo do roteiro que estamos fazendo, você olha a ilha mais a distância e se dá conta. Tem uma frase do Saramago, em O Conto da Ilha Desconhecida, que fala “é necessário sair da ilha para ver a ilha”. As pessoas assistem canais com programação das Maldivas, Taiti e Havaí e acham que lá são lugares incríveis, aqui também é incrível, só não usamos todo potencial da nossa ilha.
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