A candidatura à Presidência da República do ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro em 2022 pelo Podemos é dada como certa por integrantes do partido, e a filiação é aguardada para novembro, quando Moro prometeu responder ao convite formal feito pela sigla.
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A legenda aposta que o nome de Moro é o mais viável entre os que já surgiram para encarnar a chamada terceira via, ou seja, uma alternativa diante do cenário de polarização entre o petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), que vem conversando com o PP sobre a possibilidade de retornar aos quadros da legenda.
No Podemos, a candidatura do ex-ministro de Bolsonaro é vista como uma forma de angariar os votos dos “órfãos” da Lava Jato, ou seja, pessoas que defenderam a extinta força-tarefa liderada por Moro, em Curitiba.
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Há cerca de duas semana, Moro teve uma reunião, em Curitiba, com membros do Podemos. Participaram do encontro a deputada Renata Abreu (SP) e os senadores Flávio Arns (PR), Álvaro Dias (PR) e Oriovisto Guimarães (PR).
Moro ficou de dar a resposta ao partido até o dia 15 de novembro, ou seja, duas semanas depois do término do contrato do ex-juiz, nos Estados Unidos, com a consultoria empresarial Alvarez e Marsal, que não permite atividade política durante a vigência.
Integrantes do partido tentaram convencer o ex-ministro de que há uma demanda pelo seu nome no país e de recuperação do discurso anticorrupção. A cúpula da sigla já prepara um evento para divulgar sua filiação.
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