O Rio Grande do Sul tem 10 candidatos concorrendo ao cargo de governador nas Eleições 2022. A campanha começou oficialmente em 16 de agosto.

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Quem são os candidatos a presidente nas Eleições 2022

O Rio Grande do Sul é único Estado do Brasil que nunca reelegeu governadores desde que a reeleição foi instituída, em 1998. Ainda assim, o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) tentará a reeleição, mesmo após afirmar durante a campanha e todo mandato que não concorreria. Leite chegou a ser apontado como pré-candidato para tucano a presidente da República, porém, em novembro, perdeu as prévias do partido para o governador de São Paulo, João Doria.

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Veja lista de candidatos a governador do Rio Grande do Sul nas Eleições 2022

  • Carlos Messalla (PCB)
  • Edegar Pretto (PT)
  • Eduardo Leite (PSDB)
  • Luis Carlos Heinze (PP)
  • Onyx Lorenzoni (PL)
  • Rejane de Oliveira (PSTU)
  • Ricardo Jobim (Novo)
  • Roberto Argenta (PSC)
  • Vicente Bogo (PSB)
  • Vieira da Cunha (PDT)

Carlos Messalla (PCB)

Carlos Messalla, candidato a governador do RS, e Edson Canabarro, candidato a vice
Carlos Messalla, candidato a governador do RS, e Edson Canabarro, candidato a vice (Foto: Reprodução / Facebook)

Carlos Messalla é servidor público dos Correios e natural de Gravataí, no Rio Grande do Sul.

Edson Canabarro, professor aposentado, será candidato a vice-governador.

Edegar Pretto (PT)

Edegar Preto (PT)
Edegar Pretto (PT) está no terceiro mandato como deputado estadual (Foto: Reprodução / Facebook)

Edegar Pretto é filho de Adão Pretto, deputado federal que faleceu em 2009. Natural de Miguaí, é formado em Gestão Pública. Aos 50 anos, está no terceiro mandato como deputado estadual. Foi também presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul em 2017.

Como vice-presidente, o escolhido foi Pedro Ruas (PSOL).

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Eduardo Leite (PSDB)

 Eduardo Leite renunciou ao mandato de governador em março de 2022
Eduardo Leite (PSDB) renunciou ao mandato de governador em março de 2022 (Foto: Divulgação)

Natural de Pelotas, o  ex-governador Eduardo Leite já foi vereador e também prefeito do município. Ele ganhou notoriedade por medidas como a reforma da Previdência dos servidores estaduais e dos militares e por regularizar pagamento de salários do funcionalismo, que vinham sendo pagos de forma parcelada há vários meses. Leite chegou a ser apontado como pré-candidato a presidente, mas perdeu as prévias para o governador de São Paulo, João Doria. Ele ainda teve o nome especulado em uma possível mudança de partido, em que se filiaria ao PSD para se candidatar à presidência, mas não aceitou o convite.

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Em 31 de março, Eduardo Leite renunciou ao mandato de governador, aumentando os rumores sobre uma possível candidatura a presidente, em que unificaria a terceira via. A ala do PSDB ligada a Doria ainda tenta manter a candidatura do governador paulista, que também deixou o cargo.

Gabriel Souza (MDB) será o candidato a vice-governador. Além do MDB, o tucano também tem apoio do Cidadania, que compõe federação com o PSDB, União Brasil e Podemos.

Luis Carlos Heinze (PP)

Senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) foi membro da CPI da Covid
Senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) foi membro da CPI da Covid (Foto: Arquivo Pessoal / PP)

O engenheiro agrônomo Luis Carlos Heinze já foi prefeito de São Borja, deputado federal e atualmente é senador. É aliado do presidente Jair Bolsonaro e ganhou notoriedade pelas defesas que fazia do presidente e do uso de medicamentos do chamado kit Covid na CPI da Pandemia.

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Onyx Lorenzoni (PL)

Onyx Lorenzoni (PL)
Onyx Lorenzoni (PL) é deputado federal eleito e aliado de Bolsonaro (Foto: Rafael Carvalho/ Ministério da Cidadania )

O atual ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, hoje filiado ao DEM, anunciou em novembro do ano passado que iria se filiar ao PL e concorrer a governador do Rio Grande do Sul. A legenda é a mesma na qual se filiou o presidente Jair Bolsonaro, de quem Onyx é aliado desde a eleição de 2018. Ele é deputado federal eleito e chegou a ser ministro da Casa Civil no primeiro ano do governo Bolsonaro.

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Rejane de Oliveira (PSTU)

Rejane de Oliveira foi presidente do CPERS-Sindicato
Rejane de Oliveira (PSTU) foi presidente do CPERS-Sindicato (Foto: Reprdução / Facebook)

Professora aposentada da rede estadual de ensino, Rejane de Oliveira foi presidente também presidente por duas gestões do sindicato Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS). Oliveira é ligada às lutas da classe trabalhadora e defenderá um programa socialista ao governo do RS, segundo o partido. É também membro da Executiva Estadual e Nacional da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas).

Anteriormente filiada ao PT, dirigiu greves na defesa do piso nacional e pelos direitos dos trabalhadores em educação, contra o governo Yeda e petista, que a levaram a sair da direção do partido e desfiliação.

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Ricardo Jobim (Novo)

Ricardo Jobim  filiou-se ao Novo em 2020
Ricardo Jobim filiou-se ao Novo em 2020 (Foto: Reprodução / Facebook)

Advogado e empresário, Ricardo Jobim tem 46 anos e entrou na política em 2004, quando concorreu pela primeira vez, para o cargo de vice-prefeito de Santa Marina, no RS, pelo PSDB. Como não foi eleito, passou os 14 anos seguintes focado em sua carreira profissional, segundo o Correio do Povo. Nesse período, também atuou como conselheiro da OAB-RS e foi presidente da OAB Santa Maria.

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Em 2018, foi voluntário na candidatura do deputado estadual Giuseppe Riesgo. Dois anos depois, filiou-se ao Novo. Suas bandeiras atuais são o desenvolvimento econômico, geração de emprego, educação e desburocratização.

Como vice, foi escolhido o advogado Rafael Dresch.

Roberto Argenta (PSC)

Roberto Argenta (PSC) é empresário e retorna à política após 20 anos
Roberto Argenta (PSC) é empresário e retorna à política após 20 anos (Foto: Reprodução / Facebook)

Dono da Calçados Beira Rio, Roberto Argenta tem 69 anos e é natural de Gramado. Já foi prefeito e vereador do município de Igrejinha entre 1989 e 1996 pelo então PMDB. Foi também deputado federal entre 1999 e 2003 pelo PFL, atual União Brasil, após tornar-se Democratas e se fundir ao PSL.

Após 20 anos afastado da política, retorna na disputa pelo governo do RS. Se eleito, afirma que abrirá mão do salário de governador, por não precisar do dinheiro.

Vicente Bogo (PSB)

Vicente Bogo (PSB) começou a carreira política no PMDB
Vicente Bogo (PSB) começou a carreira política no PMDB (Foto: Reprodução / Facebook)

Vicente Bogo tem 65 anos e iniciou sua carreira política em 1982, na cidade de Santa Rosa, como vereador, pelo PMDB. Em 1986, foi deputado estadual constituinte. Contrário à posição conservadora do PMDB nos anos seguintes, ingressou no Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Em outubro de 1994, Vicente Bogo foi vice-governador, em uma aliança PMDB-PSDB, encabeçada por Antônio Brito.

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Bogo é formado em filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Dom Bosco, na cidade gaúcha de Santa Rosa e pós-graduado em educação. Professor, lecionou no ensino fundamental, médio e superior. Também atuou como assessor sindical do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Rosa e secretário-executivo da cooperativa tritícola do município.

Josiane Paz é a candidata a vice-governadora.

Vieira da Cunha (PDT)

Vieira da Cunha (PDT) disputa o cargo de governador do RS pea segunda vez
Vieira da Cunha (PDT) disputa o cargo de governador do RS pea segunda vez (Foto: Reprodução / Facebook)

Nascido em 1960, em Cachoeira do Sul (RS), Vieira da Cunha filiou-se ao PDT aos 21 anos de idade. Atualmente com 62 anos, possui uma extensa carreira na política.

Em sua primeira eleição, em 1988, foi eleito vereador em Porto Alegre. Em 1994, tornou-se deputado estadual. Assumiu o mandato em fevereiro de 1995 e foi reeleito das duas eleições seguintes, 1998 e 2002. Neste ano também assumiu a presidência do PDT no Rio Grande do Sul. Em 2004, foi eleito presidente da Assembleia Legislativa. Dois anos depois, elegeu-se deputado federal. Um ano após assumir o mandato na Câmara dos Deputados, tornou-se presidente nacional do PDT. Foi reeleito em 2010.

Em 2014, chegou a disputar as eleições para governador do RS, mas não obteve votos suficientes para ir ao segundo turno. Após a vitória de José Ivo Satori (PMDB), foi nomeado secretário de educação do Estado.

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