Udo Döhler (PMDB) e Kennedy Nunes (PSD) arrecadaram e gastaram juntos R$ 5,9 milhões no nas eleições. Se somadas as receitas e despesas de seus comitês partidários, a conta sobe para R$ 10,6 milhões.

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Os dados foram atualizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ontem, após o fim do prazo, na terça-feira, para prestação de contas de quem disputou o segundo turno.

O prefeito eleito Udo Döhler declarou o maior gasto: foram R$ 5,73 milhões como candidato (o que ficou dentro da previsão de Udo, de gastar R$ 5,75 milhões) e mais R$ 4,86 milhões do comitê financeiro do PMDB. O dinheiro do comitê financiou despesas de Udo e dos candidatos a vereador pela coligação.

Técnicos do Tribunal Regional Eleitoral informaram que situações assim requerem análise detalhada para saber se há ou não problema no fato de o candidato ter ultrapassado o previsto, caso os gastos do partido sejam considerados do candidato e a conta seja somada no final.

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Para Udo, o valor desembolsado não é alto, mas sim o “custo real” de uma campanha. O prefeito eleito garante que tudo o que foi arrecadado e gasto está declarado.

– O detalhamento das receitas e das despesas mostra isso, lançamos uma a uma no sistema da Justiça Eleitoral -, afirma.

Kennedy declarou ter gasto R$ 200,4 mil. A arrecadação e os gastos do PSD só devem estar disponíveis hoje – o partido alega que teve problemas técnicos no envio dos dados ao TSE. O valor exato não foi informado, mas, segundo fontes internas, não ultrapassaria R$ 1 milhão.

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O deputado estadual explica que desde o início falou em uma campanha sem grandes gastos. A produção de TV dele, por exemplo, foi feita por equipe própria, sem contratação de produtora.

– O que gastei de minha parte é o que está lá (no sistema) -, disse Kennedy.

Números

Os gastos dos cinco candidatos a prefeito – somadas aos dois as contas de Carlito Merss (PT), Marco Tebaldi (PSDB) e Leonel Camasão (PSOL) – bateram na casa dos R$ 14,1 milhões. O único que gastou além da conta foi o atual prefeito: R$ 484 mil a mais do que arrecadou.