A criação da Guarda Municipal de Joinville divide opiniões entre os prefeituráveis. Para Carlito Merss (PT), Leonel Camasão (PSOL) e Marco Tebaldi (PSDB), a unidade não é prioridade e pouco poderia contribuir com a segurança.

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Do outro lado, Kennedy Nunes (PSD) e Udo Döhler (PMDB) defendem que a iniciativa teria reflexos no trabalho da polícia – um número maior de homens poderia atuar no combate ao crime propriamente dito. O único consenso entre os candidatos é que esses guardas, uma vez que venham a atuar nas ruas, não devem usar armas letais.

Há brechas na Lei Orgânica e na regulamentação do Instituto de Trânsito e Transporte Ittran (ex-Conurb) para a criação da Guarda Municipal de Joinville. A principal função desses profissionais seria proteger o patrimônio público (esse trabalho é terceirizado na cidade).

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Outra possibilidade seria transformar os agentes de trânsito em guardas.

– Não sou conceitualmente contra a guarda, mas teria de ter um grande preparo desse pessoal, até porque esse é um trabalho perigoso -, fala o prefeito Carlito Merss, candidato à reeleição.

Para o petista, é dever do governo municipal investir em prevenção e não na repressão, o que é papel do governo estadual por meio das polícias Civil e Militar.

O pensamento é compartilhado por Marco Tebaldi.

– Para se combater a violência urbana, é necessário ter mais policiais, o que é uma responsabilidade do governo estadual -, fala.

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Para o ex-prefeito, é dever do município inibir a violência, o que passa por investimentos em educação. Quanto à fiscalização do patrimônio público, poderia ser feita pelos próprios fiscais municipais. Segundo o tucano, foi assim na gestão dele.

– Se houver condições, até podemos pensar na Guarda Municipal, mas não é uma prioridade -, diz.

Leonel Camasão observa que aceitaria debater a criação da Guarda Municipal de Joinville, mas não considera que a unidade seja a alternativa no combate à violência.

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– Só há violência onde há desigualdade -, fala o candidato do PSOL, que aposta na educação.

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