Os candidatos a prefeito da Capital voltaram a trocar farpas durante o horário eleitoral gratuito. Bastou chegar ao último mês de campanha, para que Angela Albino (PC do B), Cesar Souza Junior (PSD) e Gean Loureiro (PMDB) adotassem uma postura mais crítica com relação aos adversários.

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Na última sexta-feira, a campanha esquentou de vez com uma inserção veiculada pela coligação Por uma Cidade mais Humana, do candidato Cesar Souza Junior, apontando o número de faltas de Angela Albino na Assembleia Legislativa. E no programa das 13 horas desta segunda-feira, os candidatos voltaram a trocar “flechadas”.

O primeiro a se apresentar foi Cesar. Ele começou falando da infância, da época que morou no Itambé e destacou a derrubada da área de lazer do condomínio para traçar um paralelo com a falta de áreas verdes e de lazer na cidade.

Na sequência, o locutor lançou uma provocação. Segundo ele, para ser prefeito não se pode se esconder atrás de outra pessoa (em referência a Gean Loureiro e o prefeito Dário Berger) e nem apostar em parcerias distantes (mirando em Angela Albino e o governo federal).

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Angela Albino apareceu na sequência, falando sobre qualidade de vida, enfocando o tempo que as pessoas perdem no trânsito e apresentando sua proposta de transporte marítimo integrado com terminal de BRT.

Novamente, coube a um locutor fazer a provocação. Com uma fita métrica, o locutor comparava o tamanho dos orçamentos da prefeitura, do governo do estado e da União. E perguntava: “quem tem mais condições, o candidato do prefeito (em alusão a Gean), o candidato do governador (Cesar) ou a candidata da presidente (Angela)?”

O programa de Gean foi o mais direto. Mais uma vez, a votação dos projetos do Defeso do Itacorubi e do impacto de vizinhança na Câmara de Vereadores foi abordada. A locutora afirmou que as propostas de “proteção à cidade” receberam o voto contrário do vereador João Amin (PP), candidato a vice de Cesar, e dos vereadores dos partidos que apoiam Cesar.

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Um quadro mostrou o nome dos vereadores do PP e PSD, dizendo que todos votaram contra e que Cesar, que era deputado, não se manifestou a favor dos projetos. Na sequência, o prefeito Dário Berger (PMDB) assinalou que “acabaram rejeitando aqueles que hoje têm os mesmos projetos”.