Lideranças políticas catarinenses de diversos partidos e matizes ideológicas lamentaram a morte do presidenciável Eduardo Campos (PSB), em um acidente aéreo na manhã desta quarta-feira, em Santos (SP). A maior parte das manifestações aconteceu por meio de notas oficiais ou das redes sociais.
Continua depois da publicidade
Os principais candidatos a governador do Estado falaram sobre a perda prematura do político pernambucano. Em rápida entrevista ao Diário Catarinense, o governador Raimundo Colombo (PSD) disse ter perdido um amigo.
– O futuro político dele era? Acho difícil nesta eleição, mas, na próxima com certeza ele seria o principal candidato. Estava claro o seu potencial. É uma situação lamentável. O Brasil perde muito – disse o governador, com a voz abatida ao telefone.
Saiba mais:
>> Candidato à presidência Eduardo Campos morre aos 49 anos
Continua depois da publicidade
>> Mais notícias sobre a tragédia da morte de Eduardo Campos
Em notas oficiais, Paulo Bauer (PSDB) e Claudio Vignatti (PT) lamentaram a fatalidade. O candidato tucano tinha o apoio de Campos em Santa Catarina. “Consternado com a notícia do falecimento de Eduardo Campos, cancelei a agenda de campanha da coligação Muda Brasil, Muda Santa Catarina nos próximos dias. Neste momento, minha família e eu nos unimos em oração à família de Eduardo, seus amigos e milhões de brasileiros que choram e sofrem com a perda de um dos mais brilhantes homens públicos da nossa geração”, disse Paulo Bauer.
Vignatti também suspendeu os compromissos de campanha desta quarta-feira, inclusive a inauguração do comitê de Florianópolis. “Em nome do Partido dos Trabalhadores de Santa Catarina, prestamos a nossa solidariedade à sua família e aos militantes do PSB, com quem estivemos juntos em muitos momentos na história política recente em nosso Estado”, disse o petista.
Em entrevista ao DC, Afrânio Boppré, candidato a governador do PSOL, se disse chocado com o acidente.
– Ainda ontem ele falou no Jornal Nacional sobre o futuro. Uma perda para a democracia – afirmou.
Continua depois da publicidade
Janaína Deitos, candidata do PPL, apoiava a candidatura presidencial de Campos e também se mostrou abalada na conversa com a reportagem.
– Ele era uma nova alternativa. É uma perda para a política e para o Brasil como um todo. Estamos muito tristes. Mas temos que continuar […] nesse caminho, da busca da nova política [soluça], para honrar a memória dele – disse Janaína.