Na segunda parcial da prestação de contas das eleições deste ano, divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no final de semana, os oito candidatos ao governo de Santa Catarina somados arrecadaram R$ 6,36 milhões e gastaram R$ 5,66 milhões na campanha até agora.
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O governador Raimundo Colombo (PSD), que busca a reeleição, teve a maior receita. O pessedista arrecadou R$ 3.505.590,67 – 11% dos R$ 30 milhões que declarou como limite de gastos para a campanha neste ano. Na primeira parcial, divulgada no começo do mês passado, não havia informações sobre os números de Colombo.
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Em seguida vem Paulo Bauer (PSDB), com receita de R$ 2.570.000 – 8,5% dos R$ 30 milhões também declarados como teto de despesas do tucano. O terceiro com a maior arrecadação é Claudio Vignatti (PT). Ele teve receita de R$ 270.000 – 2,7% do limite de gastos estabelecido pelo petista para a campanha, de R$ 10 milhões.
A candidata Marlene Soccas (PCB), que informou o menor valor, teve R$ 1 mil de receitas. Afrânio Boppré declarou R$ R$ 9.824 de arrecadação e Janaina Deitos (PPL), R$ 4 mil. O único candidato em que não constam informações no sistema do TSE é Elpídio Neves (PRP).
Os dados estão disponíveis na íntegra no site do tribunal, incluindo o detalhamento dos doadores e dos gastos. Empresas foram os principais doadores. A prestação de contas final deve ser entregue até o dia 4 de novembro, 30 dias após as eleições. Para os candidatos que concorrerem ao segundo turno, a prestação de contas referente aos dois turnos deverá ser entregue até o dia 25 de novembro.
A Lei das Eleições diz que a ausência de prestação de contas parcial caracteriza grave omissão de informação, que poderá repercutir na regularidade das contas finais.
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