Sem a participação de Raimundo Colombo (PSD) e Paulo Bauer (PSDB), a sabatina promovida pela OAB com os candidatos a governador de Santa Catarina contou com a presença dos preferidos por 9% dos catarinenses – de acordo com dados da última pesquisa IBOPE no Estado. Participaram Claudio Vignatti (PT), Janaína Deitos (PPL), Elpídio Neves (PRP), Afrânio Boppré (PSOL) e Gilmar Salgado (PSTU). E o foco inicial foi a ausência do atual governador, que busca a reeleição neste ano.
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– Colombo, que já se considera eleito, vem desrespeitando não só seus colegas nas disputas, mas também as instituições que organizam esses debates a que falta – disse Boppré.
– Compreensível a ausência de Bauer (acompanhando agenda do candidato à Presidência Aécio Neves em Blumenau), mas não a de Colombo – disse Vignatti.
– Candidato fujão – afirmou o candidato do PSTU.
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Entre os presentes, o único com mais de 1% nas pesquisas é o candidato do PT. Vignatti aparece com 6% das intenções de voto, contra 16% de Bauer e 52% de Colombo, os três principais candidatos na disputa. Colombo disse que seguia com complicações por um problema médico no olho e por isso não poderia comparecer. Marlene Soccas (PCB) também não foi ao evento devido a um problema de saúde.
A partir dessa abertura inicial, os presentes focaram críticas na gestão atual do governo do Estado, que foram recebidas apenas pela plateia do auditório da sede da OAB, além dos 9 mil internautas que acompanharam o ato pela transmissão online.
– Teve um candidato que apresentou apenas uma “carta de intenções” – criticou Elpídio Neves, destacando a ausência de planos de governo consolidados entres os candidatos e afirmando que seu partido elaborou uma lista com 44 razões para se votar nele, coincidentemente, o mesmo número do seu partido.
Janaína Deitos criticou a falta de planejamento da administração estadual, que estaria presente nas mais diversas áreas, como Saúde, Educação, Segurança entre outros.
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– Esse governo que está aí não tem planejamento. Tem um punhado de obras que não se comunicam, não resolvem problemas maiores. São soluções apenas para aqueles a quem elas interessam – disse a advogada, que também é servidora da secretaria da Saúde.