Com participação marginal na propaganda e na agenda da campanha, os candidatos a vice-governador João Paulo Kleinubing (DEM) e Napoleão Bernardes (PSDB) mantêm uma rotina típica do cargo para o qual concorrem, distantes da badalação midiática que cerca o dia-a-dia dos cabeças-de-chapa. Os compromissos vão de caminhadas na periferia a almoço com líderes religiosos e visita a entidades beneficentes. As atividades de corpo a corpo não têm muito glamour, mas são importantes na estratégia eleitoral das coligações e principalmente na afirmação do carisma dos próprios candidatos. O capital amealhado nas ruas será fundamental para a carreira de ambos, sejam vencedores ou derrotados no atual processo sucessório. Os dois precisarão de votos na próxima eleição, não importa o cargo para o qual concorram.
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Do Vale
O primeiro que usou o pseudônimo de “governador do Vale” foi Napoleão Bernardes (PSDB). Logo na sequência João Paulo Kleinubing (DEM) adotou o mesmo título. Agora é a equipe de Décio Lima (PT) que emprega idêntica denominação. A região não pode se queixar da falta de padrinhos na eleição.
Investimento
Prefeitos e vereadores reparam uma carta com pedido de investimentos do governo do Estado na região. O documento intitulado “O Vale do Itajaí quer mais” será entregue domingo, em Blumenau, ao candidato a governador Mauro Mariani (MDB).
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Facisc (1)
O candidato a vice-governador João Paulo Kleinubing (DEM) não participou do ato promovido pela Facisc, em Blumenau, para divulgação das demandas da classe produtiva. Segundo a assessoria, o candidato não recebeu convite formal para o evento.
Facisc (2)
Quem foi ao evento da Facisc se dividiu na avaliação. Houve consenso sobre a importância das reivindicações e discordância em relação ao tom das avaliações. Os candidatos se queixaram do tempo reservado para sua intervenção.
De olho no cenário nacional
A eleição federal parece finalmente se cruzar com a disputa no plano estadual. Enquanto o PT espera se beneficiar com o crescimento do presidenciável Fernando Haddad, outros candidatos encomendaram pesquisa sobre o benefício eleitoral de uma declaração de apoio ao líder das pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL).