A principal estratégia dos candidatos que passaram para o segundo pelotão da corrida à Presidência da República é colocar em campo a campanha “não ao voto útil”.  Logo depois da pesquisa Ibope, que evidenciou o salto de Fernando Haddad (PT) e a polarização total com Jair Bolsonaro (PSL), os demais presidenciáveis trataram de fazer reuniões de emergência com suas equipes para calibrar os próximos passos das campanhas.

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Em comum, Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Henrique Meirelles (MDB) passaram a se mobilizar contra o chamado voto útil em Bolsonaro contra o PT. Eles também negam uma convergência em torno de uma candidatura de centro.  

— Essa tese do voto útil no primeiro turno é um absurdo – reforça Germano Rigotto, candidato a vice-presidente na chapa de Meirelles.  

Já Ciro Gomes (PDT) resolveu aumentar o tom contra Haddad. Sem bater diretamente, ele compara o ex-prefeito de São Paulo com o fracasso do segundo governo de Dilma Rousseff. Mas o tempo de campanha é curto para emplacar novas estratégias.  

 

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VAQUINHAS  

Na vaquinha virtual para arrecadação de campanha, Jair Bolsonaro acumulou R$ 1,6 milhão. Fernando Haddad, que recém aderiu ao financiamento coletivo, em um dia e meio, arrecadou R$ 116 mil. Ciro Gomes conseguiu juntar até agora R$ 271 mil.  

 

ESGOTOU  

Ao comentar o episódio desta semana em que Ciro Gomes discutiu e empurrou um homem apontado como apoiador de um adversário, em Roraima, integrantes da campanha do pedetista comentam, em um misto de galhofa e preocupação:  

– Esperamos que seja a última do primeiro turno. 

 

PENDURADO 

A homologação do registro da candidatura do deputado João Rodrigues (PSD) ainda depende de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O nome e a foto dele, no entanto, já estão garantidos nas urnas eletrônicas. Se ele perder no TSE, os votos serão invalidados. 

 

FRASE 

Alckmin ou Alkmin: é ele o candidato em que votarei. Quem se importa com o c, que se você, mas vote nele.” – Fernando Henrique Cardoso

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Ex-presidente, ao se justificar por escrever o nome do colega de partido e presidenciável Geraldo Alckmin sem a letra C. A gafe foi cometida mais de uma vez. 

 

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