Incentivar a população a trocar o carro pelo ônibus é hoje um dos grandes desafios do transporte público em Joinville. A favor do veículo próprio está a comodidade e a autonomia de ir e vir a qualquer hora. Nesta escolha pesa, ainda, o preço da passagem: de R$ 2,75 (antecipada) e R$ 3,10 (embarcada).

Continua depois da publicidade

O assunto entrou na pauta de propostas dos cinco candidatos à Prefeitura. Os prefeituráveis defendem a necessidade de investir no sistema. É consenso que um dos meios de incentivar o cidadão a usar o ônibus em vez o carro ou moto é melhorar a atual infraestrutura, o que depende de uma frota confortável e ágil, além de tarifas mais baratas.

Confira a opinião dos cinco candidatos

Considerando que hoje Joinville tem somente um meio de transporte coletivo público (o ônibus), especialistas falam cada vez mais na integração dos modais. Entre as alternativas, está o uso do ônibus ou mesmo VLT (veículo leve sobre trilhos) com meios não-motorizados como as bicicletas.

Continua depois da publicidade

O diretor da UFSC em Joinville e professor de engenharia de mobilidade, Acires Dias, diz que a cidade não tem demanda para meios ferroviários como trens e metrôs, mas acredita na viabilidade da integração.

– São necessários estudo e planejamento. Em vez de ônibus grandes que passem de hora em hora, viabilizar um transporte com micro-ônibus ou vans a cada 15 minutos em alguns locais. Isso tem que estar integrado com ciclovias e calçadas, para que a pessoa chegue facilmente onde passa esse coletivo. A cidade já permite isso e acho que há uma conscientização sobre essa necessidade.

Para Gidion e Transtusa, que têm hoje a concessão do transporte coletivo de Joinville, é necessário desonerar os insumos como o diesel e pneus, o que cabe ao governo federal. Isso, na avaliação das empresas, é uma das principais barreiras para reduzir o custo da passagem e tornar o transporte público mais acessível, como fica claro no estudo.

Continua depois da publicidade