Antes de serem candidatos a prefeito e chegar onde estão hoje, os cinco concorrentes à Prefeitura de Joinville foram crianças, adolescentes e jovens moldados nos ambientes familiares e pelas escolas onde estudaram.

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É um exercício interessante tentar ver, a partir de um punhado de memórias, como o aprendizado de cada um, antes de imaginarem um dia serem políticos, acabou contribuindo para desejarem governar uma cidade de 515 mil pessoas.

Para quatro deles, resgatar o respeito e a importância da figura do professor é um dos sonhos como prefeito, lição que carregam dos tempos de escola. Carlito Merss (PT), Kennedy Nunes (PSD), Marco Tebaldi (PSDB) e Udo Döhler (PMDB) lembram de como professores eram quase autoridades comunitárias, bastante respeitados em suas épocas. Leonel Camasão (PSOL), por ser mais jovem, é o que mais foge a isso e diz sonhar com uma escola mais aberta, plural e democrática.

A maioria dos candidatos frequentou escolas públicas. Muito da ideologia de cada um, mesmo que isso já tenha perdido força, também tem raízes nas suas épocas de estudante. Carlito Merss (PT), por exemplo, talvez seja o caso mais visível: iniciou-se na cartilha da esquerda – era do MDB, mas militava no Partido Comunista – nos tempos de grêmio estudantil em Porto União, no Planalto Norte, onde nasceu e viveu até os 18 anos.

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Uma mensagem positiva que pode ser tirada dos cinco é que, antes de pensarem em política, foram incentivados pelas famílias e se deram conta de que estudar era mesmo o caminho para ser alguém na vida. Em meio a decepções com a política brasileira, essa até que é uma qualidade e tanto entre quem quer governar a maior cidade de SC.

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