O JEC briga pelo acesso à Série A. O basquete, mesmo com cortes de orçamento, fez campanha respeitável no último NBB. Por sua vez, a Krona chegou à final da Liga Futsal. Depois de tempos difíceis, o esporte de alto rendimento em Joinville vai bem, obrigado. Mas este processo raramente contou com a ajuda da administração municipal.

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O aporte financeiro dado pelo governo para o futsal e basquete até anos anteriores, por exemplo, foi cortado pela Justiça e substituído por um mix de fornecimento de estrutura e pagamento de logística de viagens. Além disso, os ginásios municipais são emprestados para as equipes que representam a cidade em cenário nacional.

Futsal e basquete não possuem um ginásio adequado para disputar suas partidas. O Ivan Rodrigues foi interditado depois de sofrer com enchentes e problemas elétricos. Sem lugar para treinar – o Abel Schulz, que é menor do que o necessário para disputa de partidas oficiais, também sofre de graves problemas em sua estrutura -, as equipes acabaram indo para o ginásio da Univille.

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Depois de um tempo, o Centreventos Cau Hansen foi oferecido como solução, inclusive com instalação de um piso para a disputa dos esportes. Mas a dificuldade de conciliação de datas torna o uso regular do local difícil. Atualmente, o Centreventos possui várias formaturas marcadas e faz com que as equipes tenham que buscar outros locais para treinamentos e jogos.

Enquanto isso, o JEC atua na Arena, que mesmo sendo um estádio melhor do que o Ernestão, apresentou inúmeros problemas em seus oito anos de existência. Com isto, além das necessárias reformas nos ginásios, voltam propostas da campanha passada como a construção da Areninha para os esportes de alto rendimento e da conclusão da Arena Joinville.

Com pouco dinheiro, até os programas de iniciação desportiva (que precisaram ser reiniciados por decisão judicial) passam por fase de adaptação. Soma-se a isso, também, os problemas de apoio aos esportes de baixo rendimento ou para esportes amadores, que sobrevivem em condições precárias.

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Em 2011, a Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) gastou $ 7 milhões. Isto representa menos de 1% da receita líquida corrente obtida pela Prefeitura naquele ano. Para 2013, o orçamento prevê o gasto de até R$ 20,7 milhões.