Adriano Mesnerovicz (PSTU), candidato a prefeito de Joinville, foi o primeiro a participar de uma série de entrevistas do jornal A Notícia com os postulantes à prefeitura. A conversa ao vivo com o colunista Jefferson Saavedra e o jornalista Hassan Farias teve duração de 20 minutos.

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Esta foi a primeira de uma série de entrevistas com os 15 candidatos a prefeito de Joinville. Elas serão transmitidas diariamente (veja a programação completa) pelo Facebook do AN e pelo YouTube do NSC Total, com exceção do fim de semana, em dois horários: 14 e 15 horas.

As conversas seguem a ordem alfabética dos nomes registrados no Tribunal Superior Eleitoral. Não haverá espaço para perguntas dos leitores, ouvintes e espectadores durante as transmissões.

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Confira os principais momentos:

Pandemia

A primeira medida é a saída emergencial pra esta pandemia. Deveria ser para todos os candidatos. Entender que é uma situação atípica. Além de todas as mazelas que a gente já tem no sistema capitalista, gerada por este sistema, as desigualdades ficaram nítidas, foram escancaradas. E o quanto os serviços públicos foram importantes e estão sendo importantes para salvar vidas. 

Propostas prioritárias

A priori, temos duas propostas importantes: ter uma alternativa socialista para organizar a classe trabalhadora, que produz tudo e nada recebe; mas muito mais se apresentar como alternativa para a pandemia e pensar naqueles que já são precarizados e que estão agora pagando o preço pelo custo de vida, do desemprego e de todas as mazelas da pandemia que se aprofundaram com a crise do sistema capitalista.

Tributo

Não é algo que ficou arrolado. É algo que ajudou a enriquecer e concentrar rendas. Existem formas legais e pressão social. Como propomos organizar a administração pelos conselhos populares, também pensa na pressão pra cobrar essas dívidas que eram dadas como mortas, e também na redução das despesas com cargos administrativos, cargos por indicação. Não dos trabalhadores de base, como os professores, os funcionários de atendimento básico de saúde.

Patrimônios

Legalmente, já é utilizado inclusive para a população mais carente, mais pobre. Se deixa de pagar o imóvel ou os impostos para o município, o trabalhador mais pobre perde seu patrimônio. De fato, um esforço para pegar todos estes imóveis tem dívidas com a prefeitura e que estão vazios e onde se acumulam ratos, baratas e viram abrigos não adequados para vivência humana, que sejam colocados à serviço da classe trabalhadora, que seja usado para moradia. Se cobra dos pobres pode cobrar dos ricos também. Joinville está cheio de imóveis abandonados, onde o IPTU já é mais alto do que o valor real da casa, e alguma coisa tem que ser feita para reutilizá-los.

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Transporte Coletivo

O transporte é público e tem que ser gerido por uma empresa estatal, na mão dos trabalhadores. Quem tem que dirigir essa empresa são os trabalhadores, meios legais têm. Eu sou joinvilense e essa história do transporte público de Joinville é lenda já, porque passa ano passa governo e continuam as mesmas empresas cobrando uma das passagens mais caras do país. É preciso coragem, não é fácil, porque tem um monopólio grande aí de domínio nesse setor.  

Veja a entrevista completa:

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